Os investidores debatem-se diariamente, ora com sinais de aparente melhoria, ora com sinais de aparente pioria da actual crise mundial. Se, por um lado, as reservas federais discursam a favor de melhorias (ainda que ligeiras), há alguns investidores de peso que refutam esta tese. George Soros, detentor de uma das maiores fortunas do mundo, alerta, numa entrevista à revista francesa L’Express, que a actual crise ainda vai piorar.Mas, ainda não foi há muito tempo que este mesmo investidor garantiu à BBC que o pior já tinha passado (“a fase mais aguda [da crise] já pertence ao passado”). Soros justifica a sua nova opinião com o facto das “dúvidas quanto à solvabilidade das instituições financeiras" persistirem, "reduzindo a capacidade de estas emprestarem dinheiro entre si e de concederem crédito”.
Mas, já durante a entrevista à BBC, as condições a que se referiu também estavam bem presentes. Portanto, à excepção do factor tempo, não parece haver nenhuma outra justificação para a mudança de opinião.
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3 comentários:
O JN online de hoje diz que o Fundo de Soros predeu mais de 110 milhões com a desvalorização das acções da Lehman Brothers.
De facto, Soros "colocou panos quentes" sobre a crise numa enrtevista concedida à BBC por volta de 20 de Maio.
Nessa altura, as acções da Lehman registavam uma desvalorização anual de 32%. Mas, apenas entre 20 de Maio e o dia de ontem, as acções caíram 82%.
A contar com a desvalorização de hoje às 15h00, a queda semanal da Lehman é superior a 70%. Desde o início do ano já caíram 93%.
Impressionante!
(ver http://www.pedroarroja.com/Conteudo.aspx?ID=974 )
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