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Este anúncio surge dois dias depois da FED e do Tesouro anunciarem um plano, avaliado em 700 mil milhões de dólares, para apoiar os bancos com maiores problemas e, assim, os salvar da falência. Desde o início da crise do subprime, o Morgan Stanley já amortizou 15,7 biliões de dólares. O Goldman Sachs amortizou 4,9 biliões de dólares.
A partir de hoje, teremos uma nova Wall Street, sem separação entre a banca de investimento e a banca comercial. Os bancos de investimento mostraram-se incapazes de sobreviver à crise só por si. Os bancos comerciais, como o Bank of America, pelo contrário, ganharam força. Restam cada vez mais dúvidas sobre a possibilidade do Goldman Sachs e do Morgan Stanley continuarem independentes.
A mudança em Wall Street sinaliza uma mudança muito mais profunda do que apenas de mercado. O poderio dos EUA pode estar, igualmente, no final da sua era. O défice externo do país supera os 857 mil milhões de dólares. Mas, há poucos dias acabou de assumir compromissos de mais 700 mil milhões de dólares. Por sua vez, impõe-se os emergentes China, Rússia e Médio Oriente. Aproveitam a fraqueza norte-americana e o petróleo em valores elevados para gerarem lucros megalómanos.
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