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2008-08-26

Amantes do Risco?

Portugal é um país que é simultaneamente amante e avesso ao risco. Amante quando se trata de jogos em que a sorte e o azar são os únicos factores em jogo, e avessos ao risco no que diz respeito aos investimentos financeiros, por mais irracional que seja esta decisão. Por exemplo, no Euromilhões, o ganho esperado de acordo com os prémios distribuídos no último sorteio é de cerca de oito décimos de um cêntimo por cada aposta de dois euros. Isto significa que um apostador que jogue todas as semanas 2 euros tem um custo final de 104 euros e um ganho esperado de apenas 0.80 cêntimos.

Se esta relação fosse transposta para um fundo de 5 mil euros, significa que o resultado esperado ao fim do ano era uma queda de 99.75% do capital investido para uns meros 12 euros. É claro que para um investidor isto é totalmente inaceitável mas para um apostar, pelos vistos, não!

2008-07-30

Gestão Familiar do Risco

As próprias famílias poderem efectuar hedging com os seus próprios créditos. É como se fixassem a taxa de juro, mas sem o fazer num nível bastante mais elevado aquele que vigora no mercado.
Com está estratégia não se pretende anular o pagamento dos juros nem muito menos ganhar dinheiro, mas sim gerir o risco da taxa de juro. Se de hoje para amanhã a taxa de juro dispara para níveis ainda maiores, não haverá grandes consequências, pois por um lado aumenta a sua prestação mensal, mas por outro aumenta também o seu rendimento.
Do mesmo modo, se a taxa de juro cair abruptamente, não irá beneficiar com isso mas também não sairá prejudicado.