2009-02-27

Receitas Fiscais em Janeiro de 2009


A receita fiscal do Estado em Janeiro de 2009 ascendeu a 2.428,1 milhões de euros, o que representa um declínio de 10,6% em relação ao mesmo mês de 2008. Tanto a evolução dos impostos directos como a evolução dos impostos indirectos contribuíram para este decréscimo, com uma quebra de 11.6 e 9.9%, respectivamente

As receitas do Estado de IRS, em Janeiro deste ano, caíram 1,1% em relação ao período homólogo do ano anterior para os 902,8 milhões de euros. Por sua vez, as receitas do Estado em IRC, no mês passado, abrandaram 73,2% em relação a Janeiro de 2008 para os 41,2 milhões de euros.

A evolução negativa nas receitas dos impostos indirectos, em particular do IVA, é explicada pelo abrandamento económico do último trimestre de 2008. No caso especial do imposto sobre o tabaco há um efeito de base em Janeiro de 2008 (que decorreu do menor consumo deste tipo de produtos a partir de Dezembro de 2007).

Fonte: Direcção Geral do Orçamento

Apollo 27-Feb-09


Posição/Position: Longa/Long
Valor de entrada/Entry value: 1113.75
Valores de saída/Exit values: 1102.75/1124.75

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Actualização/Update @ 14:50:
Posição fechada/Position closed @ 1124.75

Ganho/Gain: 1%
.
Performance 2009:
Apollo: -5,97%
Mercado/Market: -10,02%
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Sessões/Sessions:
Total: 38
Ganhadoras/Winners: 16 (42%)
Perdedoras/Losers: 22 (58%)

Performance desde o início/Performance since inception (1-Jul-08):
Apollo:+4,19%
Mercado/Market: -38,41%

Sessões/Sessions:
Total: 163
Ganhadoras/Winners: 85 (52%)
Perdedoras/Losers: 78 (48%)

Melhor sequência ganhadora/Best winning streak: 9
Pior sequência perdedora/Worst losing streak: 6

2009-02-26

Apollo 26-Feb-09


Posição/Position: Longa/Long
Valor de entrada/Entry value: 1167.50
Valores de saída/Exit values: 1156/1179

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Actualização/Update @ 14:45:
Posição fechada/Position closed @ 1156

Perda/Loss: 1%
.
Performance 2009:
Apollo: -6,95%
Mercado/Market: -7,52%
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Sessões/Sessions:
Total: 37
Ganhadoras/Winners: 15 (41%)
Perdedoras/Losers: 22 (59%)

Performance desde o início/Performance since inception (1-Jul-08):
Apollo:+3,21%
Mercado/Market: -36,70%

Sessões/Sessions:
Total: 162
Ganhadoras/Winners: 84 (52%)
Perdedoras/Losers: 78 (48%)

Melhor sequência ganhadora/Best winning streak: 9
Pior sequência perdedora/Worst losing streak: 6

Mercado de arrendamento português

Em 2006, entrou em vigor a nova Lei do Arrendamento, cujo objectivo passava por actualizar 20 mil contratos até 2007 para dinamizar o mercado imobiliário português. Contudo, de acordo com os dados do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), apenas 1.594 rendas foram actualizadas de um total de 390 mil contratos de rendas antigas (0,4%). Contudo, o número de contratos actualizados deve subir uma vez que se encontram 10.557 processos em análise no IHRU.

O aumento das rendas só pode ocorrer nos casos em que o imóvel não esteja degradado. Muitas vezes, os senhorios optam por não fazer as devidas obras, prescindindo do aumento das rendas, já que os aumentos não são suficientes para cobrir os custos. Os encargos com o realojamento dos inquilinos durante as obras e o pagamento de mais IMI por via da avaliação da casa são também suportados pelos senhorios.

A Associação Nacional de Proprietários (ANP) fez um estudo sobre dez mil contratos realizados nos últimos dois anos, com rendas superiores a 500 euros. Conclui que três em cada dez inquilinos deixam de pagar a renda, caindo em incumprimento.
Fonte: Diário Económico

Financiamento da reforma na Saúde proposta por Obama

No sector da saúde, o grande objectivo de Barack Obama, inúmeras vezes repetido durante a campanha eleitoral, passa por universalizar a cobertura do sistema de saúde para todos os cidadãos norte-americanos. Nesse sentido, o novo presidente anunciou um conjunto de medidas de natureza fiscal que lhe permitam arrecadar fundos para atingir estes objectivos. Obama reafirma que nem a contracção económica, nem os défices orçamentais o vão afastar dos seus planos para o sector.

Para reformar o sistema de saúde norte-americano, Obama propõe hoje ao Congresso uma despesa de 634 mil milhões de dólares durante um período de 10 anos. A nova administração estima angariar cerca de metade desse valor com as alterações a efectuar no sistema de saúde Medicare (plano de saúde para os idosos com mais de 65 anos) e o restante à custa de reformas fiscais.

Contudo, alguns analistas consideram que o montante indicado por Obama para reformar a saúde pública norte-americana é insuficiente. Estimam um montante de 1,5 biliões de dólares.

Reformas Fiscais

Obama propõe o primeiro aumento dos impostos para as classes de rendimentos mais elevados dos últimos 16 anos. Para os casais com um rendimento conjunto superior a 250 mil dólares anuais, as deduções de impostos potenciais serão reduzidas. O governo espera que esta medida gere 318 mil milhões de dólares nos próximos 10 anos.

Reformas nos sistemas Medicare e Medicaid

De acordo com o relatório dos Serviços Centrais da Medicare e da Medicaid (plano de saúde para as famílias de menores rendimentos), o governo vai despender, este ano, 721 mil milhões de dólares com estes programas, ou seja, 28% da despesa de saúde (pública e privada) total. Uma das mudanças propostas por Obama passa alteração da forma de pagamento o sistema Medicare às seguradoras privadas (UnitedHealth Group, Humana, etc). Neste momento, as seguradoras privadas recebem a uma média de 14% acima dos custos da Medicare para providenciarem os benefícios directamente. O governo pretende poupar 175 mil milhões de dólares durante os próximos dez anos através desta alteração. Cerca de 10,5 milhões de idosos beneficiam deste plano de cobertura de saúde.

Para além disso, Obama vai pagar uma parte do fundo de reserva dos cuidados de saúde (“health-care reserve fund”). Pretende ainda reduzir as readmissões de pessoal e promover o tratamento precoce das doenças. Desta forma, o sistema Medicare pode poupar mais de 20 mil milhões de dólares em 10 anos.

No âmbito do sistema Medicaid, as deduções poderão ser reduzidas para os pacientes com maior capacidade financeira. Serão ainda introduzidas alterações nos medicamentos genéricos biotecnológicos. Aliás, muitos destes medicamentos perdem as suas patentes dentro de oito anos, pelo que poderão ser comercializados genéricos mais baratos.

Fonte: Bloomberg

2009-02-25

S&P corta "rating" à Ucrânia

A agência de notação de "rating" Standard & Poor’s cortou o rating da Ucrânia para “CCC+”, dois dias depois de também ter cortado o da Letónia para o nível de elevado risco. O "rating" da Ucrânia passa a ser o mais baixo da Europa. O "rating" da Ucrânia encontra-se agora sete níveis abaixo do nível de investimento. A S&P não afasta a hipótese de voltar a descer o "rating" da Ucrânia.

A economia ucraniana cresceu 2,1% em 2008 contra um crescimento de 7,6% em 2007. As previsões do HSBC apontam para uma contracção de 9% em 2009. No mês de Novembro, a Ucrânia recebeu apoio do Fundo Monetário Internacional no valor de 16,4 mil milhões de dólares. O Vice-Govenador do Banco Central da Ucrânia referiu que se o país continuar a cooperar com o FMI poderá receber 9,6 mil milhões de dólares ainda este ano para apoiar a estabilização da economia e da moeda.

O risco associado à execução do empréstimo do FMI e a reforma do sistema bancário antes das eleições presidenciais de 2010 estão a contribuir para um reforço dos receios de incapacidade do país para resistir à grave crise financeira internacional.

Nos últimos seis meses, a moeda ucraniana perdeu mais de 50% do seu valor contra o dólar por causa da contracção na concessão de crédito estrangeiro e da redução da procura por exportações. A situação foi ainda agravada por fortes desentendimentos entre o Presidente Viktor Yushchenko e a Primeira-Ministra Yulia Timoshenko, o que provocou o adiamento de decisões importantes para revitalizar a economia do país.

Credit Profile (Standard & Poor's)
Foreign Currency Long-Term Debt
Ukraine



Fonte: Bloomberg

Yield Spread vs German Bond


Apollo 25-Feb-09


Posição/Position: Longa/Long
Valor de entrada/Entry value: 1161.25
Valores de saída/Exit values: 1149.75/1172.75

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Actualização/Update @ 15:10:
Posição fechada/Position closed @ 1149.75

Perda/Loss: 1%
.
Performance 2009:
Apollo: -5,96%
Mercado/Market: -8,04%
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Sessões/Sessions:
Total: 36
Ganhadoras/Winners: 15 (42%)
Perdedoras/Losers: 21 (58%)

Performance desde o início/Performance since inception (1-Jul-08):
Apollo:+4,20%
Mercado/Market: -37,05%

Sessões/Sessions:
Total: 161
Ganhadoras/Winners: 84 (52%)
Perdedoras/Losers: 77 (48%)

Melhor sequência ganhadora/Best winning streak: 9
Pior sequência perdedora/Worst losing streak: 6

Sucesso da operação de emissão de dívida portuguesa

Portugal emitiu ontem 4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro a 10 anos, pagando um cupão de 4,75%, a que corresponde um spread de 135 pontos base sobre a taxa de referência “mid swaps”. O Instituto de Gestão do Crédito Público adianta que o juro pago corresponde a um spread de 177,7 pontos base sobre a “bunds” alemãs com a mesma maturidade.

O IGCP, que gere a dívida do Estado, revela que a operação de emissão de dívida foi um sucesso, uma vez que a procura superou em 1,4 vezes a oferta. A operação que foi prevista para 12 de Fevereiro só foi finalizada ontem porque os bancos coordenadores da operação aconselharam que fosse sondado o interesse dos investidores num período de forte volatilidade observada no mercado de Obrigações Governamentais.

O IGCP revela ainda que na primeira hora e meia de “bookbuilding” foram dadas ordens de 3 mil milhões de euros, chegando a um volume final de 5,7 mil milhões de euros (1,4 vezes a oferta). Ou seja, apesar da elevada volatilidade e do mau desempenho do mercado de dívida governamental, a emissão de dívida da República Portuguesa é atractiva para o mercado.

Investidores

O IGCP revela ainda que os investidores portugueses ficaram com 13,4% da emissão. A procura foi bastante dispersa pela Europa. O Reino Unido e a Irlanda arrecadaram 26,7%, a França ficou com 18,5% e a Alemanha com 16,3%. Os nossos vizinhos espanhóis angariaram 8%. No total, 110 investidores compraram ontem dívida emitido pelo Estado português.

Os bancos e os gestores de activos absorveram 33,9 e 35,2%, respectivamente, da dívida emitida. Os fundos de pensões conseguiram 22,7%.

Economia Britânica regista forte contracção

A economia britânica registou o maior recuo desde 1980 no quarto trimestre do ano de 2008, levou os consumidores e empresas a reduzir a sua despesa. Em comparação com o trimestre anterior, o Produto Interno Bruto contraiu 1.5%, indo ao encontro da estimativa anterior. Já a despesa dos consumidores caiu 0.7%, o maior recuo trimestral desde 1991, enquanto que o investimento caiu 2.3%. Ainda assim, esta queda foi inferior às estimativas formuladas pelos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para uma queda de 1.6%.

De acordo com Andrew Sentance, do Banco de Inglaterra, a economia do Reino Unido necessita de um estímulo adicional para ultrapassar a recessão e o risco de deflação. Espera-se que o Primeiro-Ministro, Gordon Brown, anuncie medidas ainda durante esta semana para ajudar os bancos, incluindo o Royal Bank of Scotland, perante a persistência da crise financeira.

A Autoridade Monetária do Reino Unido vai tomar a próxima decisão relativamente à taxa de juro no próximo dia 5 de Março. A taxa de juro de referência encontra-se em 1%, o nível mais baixo de sempre, num sinal de que o Banco de Inglaterra está disposto a tomar medidas extremas para estimular a economia.

Com impacto na economia britânica, a Vodafone, maior empresa de telecomunicações móveis do Reino Unido, anunciou que vai cortar 500 postos de trabalho na região numa altura em que os seus clientes estão a reduzir a despesa em telecomunicações. Já o banco Royal Bank of Scotland pretende cortar os seus custos em mais de mil milhões de libras e segregar os activos tóxicos numa nova unidade, preparando-se para o programa do governo britânico.cortar 500 postos de trabalho na região numa altura em que os seus clientes estão a reduzir a despesa em telecomunicações.

Em baixo é possível analisar a evolução da cotação da Vodafone e do Royal Bank of Scotland desde o início do ano, tendo já desvalorizado 11.8% e 55.3% respectivamente.


2009-02-24

AIG vende Ramo Vida

De acordo com uma notícia avançada hoje pela agência Bloomberg, a seguradora salva pelo governo norte-americano, a AIG, poderá vender a sua unidade Ramo Vida (American Life Insurance Co - Alico) para fazer face à difícil conjuntura económica. Neste sentido, a segurador aja terá recebido duas propostas de compra da concorrência, nomeadamente da MetLife e da Axa.

A MetLife fez uma oferta inicial de 11,2 mil milhões de dólares pela unidade, embora este valor possa descer para 8 mil milhões de dólares por causa da deterioração das condições financeiras. A proposta da Axa não inclui as operações no Japão, o maior mercado da Alico.

De acordo com alguns analistas, a separação de ramos de negócio do Grupo pretende rentabilizar os negócios que ainda funcionam bem, como a unidade de seguros de vida, para que os restantes possam absorver o apoio governamental.

No quadro do post abaixo estão informações (capitalização bolsista, número de colaboradores, presença geográfica e variação em bolsa desde o máximo) de algumas das empresas mundiais concorrentes da Alico.

Fonte: Bloomberg

AIG vende Ramo Vida (Tabela)

(clique na imagem para aumentar)

Fonte: Bloomberg

Estado português prepara-se para emitir dívida

A Société Générale, uma das instituições financeiras contratadas para colocar as obrigações, anunciou hoje que Portugal vai emitir dívida no valor de 4 mil milhões de euros com uma maturidade de 10 anos. O Estado irá pagar um “spread” de 135 pontos base nesta emissão, acima da taxa “swap” correspondente à maturidade. Hoje, a taxa está nos 3,39%. A taxa de juro anual fixará nos 4,75%. Para além da Societé Générale, a operação será conduzida pelo Barclays, BES, BNP Paribas e pelo Calyon.

A agência de notação de rating Standard & Poor’s atribui à operação um rating de “A+e”. Esta é a segunda emissão de dívida depois da S&P ter revisto em baixa a notação atribuída à dívida nacional para “A+”. No início deste mês, o Estado efectuou uma emissão de dívida de 750 milhões de euros, com maturidade em 2015, e um cupão de 3,35%.

No gráfico abaixo, é possível visualizar o spread (diferença) entre a taxa de juro paga pelos títulos da dívida pública de Portugal e a taxa de juro paga pelos títulos da dívida pública alemã (“bunds”). Quanto maior o spread menor a confiança que o mercado deposita na solvência do Estado português.


O défice orçamental de um país pode ser financiado de duas formas: emissão de títulos de dívida pública (obrigações do tesouro) que são adquiridos por empresas e particulares ou emissão de moeda, o que implica a obtenção de crédito junto do banco central, ou venda de títulos de dívida pública ao banco central.

A dívida pública portuguesa corresponde actualmente a cerca de 70% do PIB. Com um nível de endividamento cada vez maior, o Estado terá de suportar encargos com os juros cada vez maiores para se financiar. Este aumento do custo de crédito repercute-se nas empresas e particulares, que acabam por diminuir as suas despesas (de investimento e de consumo, respectivamente). Desta forma, as receitas fiscais do Estado são penalizadas.

Fonte: Bloomberg

Apollo 24-Feb-09


Posição/Position: Longa/Long
Valor de entrada/Entry value: 1138
Valores de saída/Exit values: 1126.75/1149.25

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Actualização/Update @ 14:40:
Posição fechada/Position closed @ 1149.25

Ganho/Gain: 1%
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Performance 2009:
Apollo: -4,95%
Mercado/Market: -8,06%
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Sessões/Sessions:
Total: 35
Ganhadoras/Winners: 15 (43%)
Perdedoras/Losers: 20 (57%)

Performance desde o início/Performance since inception (1-Jul-08):
Apollo:+5,21%
Mercado/Market: -37,07%

Sessões/Sessions:
Total: 160
Ganhadoras/Winners: 84 (52%)
Perdedoras/Losers: 76 (48%)

Melhor sequência ganhadora/Best winning streak: 9
Pior sequência perdedora/Worst losing streak: 6

2009-02-23

Apollo 23-Feb-09


Posição/Position: Longa/Long
Valor de entrada/Entry value: 1183.25
Valores de saída/Exit values: 1171.50/1195

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Actualização/Update @ 14:38:
Posição fechada/Position closed @ 1171.50

Perda/Loss: 1%
.
Performance 2009:
Apollo: -5,94%
Mercado/Market: -6,26%
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Sessões/Sessions:
Total: 34
Ganhadoras/Winners: 14 (41%)
Perdedoras/Losers: 20 (59%)

Performance desde o início/Performance since inception (1-Jul-08):
Apollo:+4,22%
Mercado/Market: -35,84%

Sessões/Sessions:
Total: 159
Ganhadoras/Winners: 83 (52%)
Perdedoras/Losers: 76 (48%)

Melhor sequência ganhadora/Best winning streak: 9
Pior sequência perdedora/Worst losing streak: 6

Postos de trabalho na Vodafone ameaçados

A maior companhia mundial de telecomunicações móveis, a Vodafone, poderá estar a planear um corte de centenas de postos de trabalho no Reino Unido para reduzir os custos e proteger os lucros no contexto de recessão mundial, avançaram duas pessoas com conhecimento directo neste plano (notícia da Bloomberg).

As medidas serão anunciadas amanhã pela Vodafone, ainda de acordo com a mesma fonte. A 3 de Fevereiro, o CEO Vittorio Colao afirmou que a empresa estava a fazer progressos na redução de mil milhões de libras até Março de 2011. Os cortes incluíam menores despesas na área da logística e da publicidade.

A unidade britânica da Vodafone obteve uma margem nos lucros antes de impostos, depreciações e amortizações de 23,2% nos seis meses terminados a 30 de Setembro. Em contrapartida, na Alemanha, maior mercado da Vodafone, a margem foi de 44%. Em Itália, foi de 44,9%.

No ano passado, os títulos da Vodafone perderam 26%, arrastando o valor de mercado da empresa para os 66,9 mil milhões de libras. Este ano, os títulos já desvalorizaram quase 10%.




Fonte: Bloomberg

Especulação em torno da nacionalização dos bancos

A administração Obama, que afirma não pretende nacionalizar os bancos norte-americanos, poderá estar a dar um passo significativo nessa direcção se aumentar consideravelmente a sua participação no Citigroup até 40%.

O Citigroup e o seu rival Bank of America estão entre os 20 bancos que concedem crédito que poderão ser nacionalizados pelo Governo norte-americano, se as conversações já encetadas nesse sentido terminarem com essa decisão. Ainda assim, existe a possibilidade de fracasso das negociações e segundo executivos do banco, a participação estatal não deverá ultrapassar os 25%.

Estas negociações reflectem um aumento dos receios de que o Citigroup e outros grandes bancos dos EUA poderão ser esmagados pelas perdas, devido tanto à recessão como pela crise no mercado imobiliário.

Durante o ano passado, as instituições financeiras norte-americanas já reportaram mais de 750 mil milhões de dólares em amortizações e perdas de crédito após o colapso do mercado imobiliário norte-americano ter levado à pior crise financeira desde a Grande Depressão. Os analistas esperam que durante 2009 os prejuízos dos bancos sejam ainda maiores, com as desvalorizações do valor dos activos.

Em 2009, 14 bancos já foram nacionalizados pelos reguladores dos EUA após 25 terem falido no ano anterior e mais de 1000 estarem em risco de falir dentro de 5 anos. Anteriormente, desde 2000 até 2007, apenas 27 foram encerrados.

Em baixo, a evolução da cotação do Citigroup desde o início do ano mostra uma desvalorização superior a 70% no presente ano e uma queda superior a 22% na última sessão face ao dia anterior.

(fonte: Bloomberg)

2009-02-20

Apollo 20-Feb-09

Posição/Position: Longa/Long
Valor de entrada/Entry value: 1154.5
Valores de saída/Exit values: 1143/1166

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Actualização/Update @ 14:50:
Posição fechada/Position closed @ 1166

Ganho/Gain: 1%
.
Performance 2009:
Apollo: -4,96%
Mercado/Market: -6,72%
.
Sessões/Sessions:
Total: 33
Ganhadoras/Winners: 14 (42%)
Perdedoras/Losers:19 (58%)

Performance desde o início/Performance since inception (1-Jul-08):
Apollo:+5,2%
Mercado/Market: -36,15%

Sessões/Sessions:
Total: 158
Ganhadoras/Winners: 83 (53%)
Perdedoras/Losers: 75 (47%)

Melhor sequência ganhadora/Best winning streak: 9
Pior sequência perdedora/Worst losing streak: 6

Yield Spread vs German Bond


Objectivo de crescimento chinês para 2009

No encontro anual de membros do governo chinês que se realiza no próximo mês será discutido o objectivo anual de crescimento para a economia chinesa. O deputado do Ministério do Comércio Zhong Shan considera que o governo terá de rever a meta de crescimento anual de 8%. Mas adianta que, ainda assim, o governo está confiança que irá atingir essa meta.

O FMI prevê uma taxa de crescimento de 6,7%, a taxa mais baixa desde 1990. Em 2008, a economia chinesa expandiu-se 9% e em 2007 avançou 13%. A China é a único país das cinco maiores economias mundiais que ainda apresenta taxas de crescimento positivas.



No mês de Janeiro, os carregamentos de navios para os outros países abrandaram 17,5% em relação ao período homólogo do ano anterior. As importações sofreram uma quebra de 13,5%.

Nos últimos quatro meses de 2008, o governo chinês cortou a taxa de juro de referência por quatro anos e apresentou um plano de estímulo económico até 2010 de 4 biliões de yuan (585 mil milhões de dólares).

Os governantes chineses temem que a forte recessão mundial se traduza em proteccionismo por parte dos seus principais destinos da exportação: Europa e E.U.A.


Fonte: Bloomberg

2009-02-19

A Alemanha e o Euro

Nos últimos três meses do ano, a economia alemã sofreu a maior contracção em 22 anos. O FMI prevê um crescimento do PIB de 2,5% para este ano, o pior desempenho desde a Segunda Guerra Mundial. O arranque de 2009 ficou marcado pela nova quebra nas encomendas à indústria e por um aumento do desemprego quase duas vezes superior às previsões dos analistas. O índice DAX acumula uma desvalorização anual de 12,58%.



Angela Merkel, a chanceler alemã, aprovou um plano de 80 mil milhões de euros (1,6% do PIB) para revitalizara a maior economia europeia durante 2009 e 2010.

A divisa europeia recupera dos mínimos de três semanas contra o dólar perante a especulação de que Merkel vai indiciar quais os planos da maior economia europeia para ultrapassar as crise. Nos últimos dias, o euro foi penalizado pelos receios de exposição dos países da Europa Ocidental às dificuldades que se fazem sentir na Europa de Leste. O Euro desvalorizou 2,44% contra o dólar desde o início do mês. Só na sessão de hoje já esteva a recuperar 1,84% em relação ao fecho da sessão de ontem.

De acordo com os analistas, a Alemanha chegou à conclusão de que para continuar o seu projecto na moeda única europeia terá de apoiar os parceiros comunitários em dificuldades.

Fonte: Bloomberg

Apollo 19-Feb-09


Posição/Position: Longa/Long
Valor de entrada/Entry value: 1194.5
Valores de saída/Exit values: 1182.75/1206.25

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Actualização/Update @ 15:25:
Posição fechada/Position closed @ 1182.75

Perda/Loss: 1%
.
Performance 2009:
Apollo: -5,96%
Mercado/Market: -5,38%
.
Sessões/Sessions:
Total: 32
Ganhadoras/Winners: 13 (41%)
Perdedoras/Losers:19 (59%)

Performance desde o início/Performance since inception (1-Jul-08):
Apollo:+4,2%
Mercado/Market: -35,24%

Sessões/Sessions:
Total: 157
Ganhadoras/Winners: 82 (52%)
Perdedoras/Losers: 75 (48%)

Melhor sequência ganhadora/Best winning streak: 9
Pior sequência perdedora/Worst losing streak: 6

Mercados Asiáticos em recuperação

Os mercados asiáticos encerraram a sessão desta madrugada em alta, pela primeira vez em quatro dias. Se por um lado a desvalorização do Iene conduziu os investidores a aumentarem as suas perspectivas de lucro na região, pelo aumento das exportações, a China também anunciou medidas de combate à crise.

A Toyota, cujas vendas nos EUA representam 37% do total, esteve em destaque na sessão asiática após valorizar 2% com a desvalorização da divisa nipónica para perto do nível mais baixo deste ano face ao dólar. Já a China National Software subiu 10% após ter sido aprovado um pacote de medidas que vai beneficiar a sua indústria.

Desde o início do ano, o Nikkei, principal índice accionista japonês e um dos benchmarks da região, já desvalorizou cerca de 14.7%, perto do mínimo do ano que constitui uma desvalorização acumulada de 15.0%. Nos primeiros dias de Janeiro, o índice asiático obteve um bom desemprenho bolsista, tendo estado a valorizar 4.3%.

Enquanto isso, a Toyota apresenta uma valorização de 9.3% desde o início do ano, apesar de já ter estado a ganhar 11.7%. Ainda assim, no final de Janeiro, chegou mesmo a registar uma desvalorização de 3.5%.

Já o Iene segue com uma depreciação acumulada de 3.1% face ao dólar, muito perto do mínimo desde o início do ano.

Em baixo os gráficos em análise.



(Fonte: Bloomberg)

BNP Paribas reporta prejuízo trimestral

O maior banco francês, o BNP Paribas, reportou um prejuízo de 1,37 mil milhões de euros no quarto trimestre de 2008 contra um lucro de 1,01 mil milhões de euros registados no período homólogo do ano anterior. No mês passado, o banco já tinha avançado com um prejuízo estimado de 1,4 mil milhões de euros. O dividendo referente a 2008 foi diminuido de 3,35 para 1 euro. A unidade da banca de investimento (que registou o seu primeiro défice trimestral) foi uma das grandes responsáveis pelo mau resultado do banco no quarto trimestre.

As provisões para os créditos de risco mais do que triplicaram para os 2,55 mil milhões de euros durante o trimestre em análise. A rede de retalho do BNP Paribas a nível internacional perdeu 2,5% para os 314 milhões de euros. Nos mercados emergentes, o prejuízo antes de impostos atingiu os 40 milhões de euros. Estas unidades acumularam provisões de 272 milhões de euros para fazer face à deterioração económica que se faz sentir na Ucrânia. Aliás, o BNP Paribas cancelou a concessão de crédito no país e tenciona encerrar 100 divisões bancárias. Em contrapartida, o banco francês pretende abrir 50 novas unidades em Itália.

O BNP Paribas foi bastante prejudicado pela instabilidade no mercado de capitais que se gerou após a falência do Lehman Brothers. Para além disso, a fraude de Bernard Madoff provocou um prejuízo de 345 milhões de euros na instituição bancária. Por isso, o BNP Paribas foi das primeiras instituições francesas a cancelar a atribuição de bónus em 2008. O CEO, Baudouin Prot, acredita que no primeiro trimestre deste ano, o BNP Paribas vai regressar aos lucros e, para isso, conta com o bom desempenho da banca de investimento.

Os títulos do banco acumulam uma desvalorização anual de 18,6%. Em 2008, a instituição financeira perdeu 59,24% do seu valor (ver gráfico abaixo a evolução das cotações).



O concorrente Société Générale apresentou ontem um lucro de 87 milhões de euros no quarto trimestre de 2008. Os empréstimos ao consumo em França permitiram compensar as perdas nas unidades internacionais de retalho e na banca de investimentos.

Fonte: Bloomberg

2009-02-18

Vendas de casas novas nos EUA

As dificuldades crescentes na obtenção de crédito, a quebra nos preços das casas e os receios quanto à evolução da situação económico-financeira mundial estão a penalizar a construção de casas novas nos EUA. Em Janeiro, o número de casas construídas caiu 17% para um ritmo anual de 466 mil casas, naquele que é o valor mais baixo desde que há registos (1959). Os economistas contactados pela agência Bloomberg estimavam uma quebra para as 529 mil casas.


A construção de casas novas no país diminui nas quatro regiões. O Nordeste e o Centro-Oeste foram as regiões mais penalizadas com quebras na ordem dos 43 e 29%, respectivamente.

O número cada vez maior de arrestos das casas pelas instituições financeiras tem conduzido a uma diminuição dos preços, o que por sua vez tem provocado um aumento das vendas de casas usadas.

O maior construtor imobiliário norte-americano de habitações de luxo, a Toll Brothers, reportou uma quebra de 51% nas receitas do primeiro trimestre. Desde o início do ano, os títulos da Toll Brothers já desvalorizaram 16,5% (ver gráfico abaixo).


Fonte: Bloomberg

Apollo 18-Feb-09


Posição/Position: Longa/Long
Valor de entrada/Entry value: 1195
Valores de saída/Exit values: 1183.25/1206.75

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Actualização/Update @ 15:00:
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Perda/Loss: 1%
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Performance 2009:
Apollo: -4,96%
Mercado/Market: -5,34%
.
Sessões/Sessions:
Total: 31
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Perdedoras/Losers:18 (58%)

Performance desde o início/Performance since inception (1-Jul-08):
Apollo:+5,2%
Mercado/Market: -35,21%

Sessões/Sessions:
Total: 156
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Perdedoras/Losers: 74 (47%)

Melhor sequência ganhadora/Best winning streak: 9
Pior sequência perdedora/Worst losing streak: 6

Relatório Parcial da General Motors

Em Dezembro, na altura em que o governo concedeu à General Motors 9,4 mil milhões de dólares de apoio governamental, a empresa foi intimada a apresentar um plano estratégico detalhado até 31 de Março e um relatório parcial até 17 de Fevereiro. O objectivo deste relatório parcial é convencer as autoridades governamentais dos avanços do plano de reestruturação iniciado em Dezembro e justificar a utilização das ajudas recebidas. Também ficou acordado que se a empresa fracassasse em convencer as autoridades da sua viabilidade económica teria de reembolsar a quantias recebida.

De acordo com a Bloomberg, no relatório apresentado ontem, o maior fabricante automóvel norte-americano voltou a pedir ajuda ao governo para superar as dificuldades financeiras que atravessa. O pedido entregue ontem ao secretário do Tesouro, Tim Geithner, e totaliza uma quantia de 16,6 mil milhões de dólares. A GM alerta que necessita de, pelo menos, parte desse montante (9,1 mil milhões de dólares) para terminar o seu plano de reestruturação. No caso de lhe serem negados estes apoios extras, pode pedir uma garantia federal que lhe permite recorrer à lei das falências e, assim, se reestruturar sob determinadas condições.

Numa notícia avançada pelo “Detroit News”, a GM suspendeu no final de semana, as discussões sobre as novas concessões salariais, precisamente um dos pontos-chave do plano de reestruturação.

General Motors

Plano de Reestruturação

A reestruturação de General Motors passa pelo encerramento de mais 5 unidades fabris nos EUA até 2012, pela eventual venda da Hummer até ao final de Março e por um “spin-off” ou venda da marca Saturn. A marca Saab terá de ser reestruturada de acordo com a lei sueca de bancarrota, sem o apoio governamental. A GM prevê ainda uma redução do número de postos de trabalho em 19%. Ou seja, dos actuais 244.500 trabalhadores, cerca de 47 mil poderão ficar desempregados.

Desde o início do processo, a gigante automóvel multiplicou anúncios do seu empenho em resolver a grave situação financeira do grupo. Nos últimos dias, noticiou que espera negociar a dívida com os seus credores e reduzir os postos de trabalho efectivos nos EUA em 31.500.

Resultados e estatísticas

No final de Setembro de 2008, a GM obteve um prejuízo operacional de 4,2 mil milhões de dólares e adiantou que o seu dinheiro disponível recuou para os 16,2 mil milhões de dólares. Em 2008, as vendas totais da empresa caíram 10,8% perdendo pela primeira vez na história a liderança em vendas no mercado automobilístico mundial para a rival japonesa Toyota.

Comportamento em bolsa

Desde o início de Julho de 2007, os títulos da GM desvalorizaram 90,4%. Em 2007, as perdas nos mercados financeiros atingiram os 18,98%. Em 2008, avançaram para 87,14%. As primeiras semanas de 2009 já ditaram uma quebra de 31,87% nos títulos da General Motors.

Fonte: Bloomberg

2009-02-17

Resultados da Wal-Mart

A maior cadeia de retalho a nível mundial, a Wal-Mart, reportou uma quebra dos resultados do quarto trimestre, mas inferior à estimada pelos analistas da agência Bloomberg.

O lucro cifrou-se nos 3,79 mil milhões de dólares, ou 96 cêntimos por acção, nos três meses terminados a 31 de Janeiro. No mesmo período do ano anterior, o lucro atingiu os 4,01 mil milhões de dólares ou 1,02 dólares por acção. Os produtos de mercearia da cadeia norte-americana, responsáveis por mais de 40% das receitas totais, atraíram os consumidores, uma vez que o avanço do desemprego e as crescentes dificuldades económicas os têm inibido nas compras de vestuário e outros artigos acessórios. As receitas nos EUA cresceram 1,7% para os 109,1 mil milhões de dólares. As vendas no resto do mundo caíram 8,4% por causa da valorização do dólar face a outras divisas.

Desde o início deste ano e até ao fecho da sessão de ontem, os títulos da Wal-Mart perderam 17%. Esta perda contrasta com a valorização de 18% registada no ano de 2008, e que lhe assegurou o pódio na lista das 30 empresas do Dow Jones Industrial Average com melhor performance anual.



À medida que as vendas da retalhista nos EUA diminuem, Mike Duke – o CEO – adiantou que tenciona cortar 700 a 800 postos de trabalho em regime de "home-office". A Wal-Mart é o maior empregador privado dos EUA e conta com 1.4 milhões de trabalhadores no país e dois milhões em todo o mundo.

Fonte: Bloomberg

Apollo 17-Feb-09


Posição/Position: Longa/Long
Valor de entrada/Entry value: 1193.75
Valores de saída/Exit values: 1182/1205.50

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Actualização/Update @ 14:51:
Posição fechada/Position closed @ 1182
Perda/Loss: 1%
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Performance 2009:
Apollo: -3,96%
Mercado/Market: -5,44%
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Sessões/Sessions:
Total: 30
Ganhadoras/Winners: 13 (43%)
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Performance desde o início/Performance since inception (1-Jul-08):
Apollo:+6,2%
Mercado/Market: -35,28%

Sessões/Sessions:
Total: 155
Ganhadoras/Winners: 82 (53%)
Perdedoras/Losers: 73 (47%)

Melhor sequência ganhadora/Best winning streak: 9
Pior sequência perdedora/Worst losing streak: 6

Estatísticas do Emprego

O Instituto Nacional de Estatística vai divulgar hoje as Estatísticas de Emprego para Portugal referentes ao Quarto Trimestre de 2008.

Segundo o Diário Económico, a taxa de desemprego pode registar uma subida de 0.6 pontos percentuais até 8.3%. Contudo, existem outras estimativas. Segundo os analistas contactados pela Agência Lusa, a taxa de desemprego deverá ter sofrido um agravamento no último trimestre do ano passado.

O BPI espera que a taxa de desemprego sofra um aumento moderado, devido ao facto do mercado de trabalho reagir com um certo desfasamento em relação ao andamento da actividade económica. Já o BCP antecipou um aumento da taxa de desemprego para os 7.9%. Ambos os analistas dos referidos bancos consideram que no primeiro trimestre de 2009 o desemprego vai continuar a agravar-se.

O sector da construção e as áreas onde existe uma maior desregulamentação, isto é com mais trabalho precário serão as actividades mais afectadas nos três últimos meses do ano.

Segundo os dados fornecidos pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, em 2008 foram dispensados, no Continente, ao abrigo de processos de despedimento colectivo, 3.318 pessoas, contra as 2.289 do conjunto de 2007.
Em baixo a evolução da taxa de desemprego em Portugal nos últimos 10 anos:

Fonte: JN, INE, Diário Económico

Euro em mínimos

Os receios de que a crise financeira na Europa se agrave, nomeadamente devido às dificuldades enfrentadas pelas economias de leste e à exposição das instituições financeiras ocidentais a estes mercados, estão a penalizar o euro face ao dólar.

Por esta altura, a divisa europeia desvaloriza 1,30% para os 1,2635 dólares. Na sessão de hoje, o Euro já tocou nos 1,2603 dólares. Este é o valor mais baixo das últimas doze semanas (21 Novembro). Desde o início do ano, a moeda única europeia já perdeu 8,37% do seu valor contra o dólar.



O Serviço de Investidores da Agência Moody referiu que poderá avaliar em baixa algumas unidades de bancos na Europa de Leste. As unidades bancárias na Europa de Leste são, na sua grande maioria, subsidiárias de instituições financeiras como o Raiffeisen Zentralbank Oesterreich e o Swedbank. A pressão a que estão sujeitas acabará por se reflectir negativamente nas empresas mãe.

Por sua vez, o Iene segue em mínimos de cinco semanas contra o dólar, depois do Ministro das Finanças japonês Shoichi Nakagawa ter confirmado a sua demissão logo após a aprovação do orçamento para este ano.

Masafumi Yamamoto, do Royal Bank of Scotland, no Japão acredita que “a turbulência financeira na Europa central e de leste deverá persistir”. O especialista em divisas estrangeiras considera que este é um factor para os investidores venderem mais euros.

Fonte: Bloomberg

2009-02-16

Índice de Custo do Trabalho

No quarto trimestre do ano passado, o Índice de Custo do Trabalho (ICT) em Portugal aumentou 4,7% para os 150,3 em relação ao período homólogo do ano anterior (ver gráfico no post abaixo). A média anual de 2008 mostra um aumento de 4,2% no ano passado, o que corresponde a uma subida de 0,3 pontos percentuais face aos números do ano anterior.

O acréscimo do custo médio horário nas actividades financeiras foi de 13,8%. Na educação, esse acréscimo foi de apenas 0,3%.

Com a excepção da região de Lisboa, o acréscimo homólogo do custo médio horário foi inferior à evolução do ICT total. No Alentejo houve mesmo um decréscimo homólogo (-0,7%).

Fonte: INE

Índice de Custo do Trabalho (Gráfico)


(clique na imagem para aumentar)

Fonte: INE

Apollo 16-Feb-09



Feriado nos EUA/Holiday in the USA.

Contracção de 12,7% na economia japonesa

No último trimestre de 2008, a economia japonesa registou uma contracção de 12,7% em relação ao período homólogo do ano anterior. Esta foi a maior quebra do crescimento desde o choque petrolífero de 1974.


O Gabinete de Estatísticas japonês revelou hoje a terceira quebra trimestral consecutiva. Os economistas da agência Bloomberg esperam uma diminuição do PIB de 11,6%. Em relação ao terceiro trimestre, o PIB caiu 3,3%. Os EUA registaram uma quebra de 1% e a perda média da Zona Euro foi de 1,5%.

As empresas nipónicas, nomeadamente as exportadoras, estão a ser fortemente penalizadas pela crise. No período em análise, as exportações caíram 13,9%. As vendas dos carros Toyota Corolla e das televisões Sony Bravia estão em trajectória descendente. Aliás, a Toyota, a Sony e a Hitachi estão a despedir centenas de trabalhadores para resistirem à crise financeira internacional. A Panasonic , aPioneer , a Nissan e a Nec anunciaram durante o mês passado um corte total de 65.000 postos de trabalho.

O índice japonês Nikkei desvalorizou 0,38% na primeira sessão da semana, elevando a perda anual para 13%.



Neste sentido, os ministros das Finanças do Grupo dos Sete (G7) maiores países industrializados do mundo, que se reuniram em Roma este fim-de-semana, pediram ao secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, para apressar o plano de salvamento para o sistema bancário.

Fonte: Bloomberg

2009-02-13

Pacote de estímulos económicos de Obama

No dia 10 deste mês, o Senado norte-americano aprovou por maioria qualificada o projecto de recuperação da economia apresentado pelo novo presidente Barack Obama. O pacote de estímulos económicos vale 789 mil milhões de dólares.

Os contribuintes individuais e as famílias podem contar com uma redução fiscal de 400 e 800 dólares, respectivamente, durante este ano e o próximo. Para além disso, o governo disponibiliza 60 mil milhões de dólares para o apoio ao desemprego e os programas de assistência social.

A legislação inclui ainda: 29 mil milhões de dólares para projectos de construção de auto-estradas; 16 mil milhões de dólares para investimentos em infra-estruturas de trânsito; 7 mil milhões de dólares para expandir o acesso à banda larga e 11 mil milhões de dólares destinados a renovar a rede eléctrica do país. O programa inclui ainda 5 mil milhões para habitações de famílias de baixo rendimento e 4,5 mil milhões orientados para tornar os edifícios públicos energeticamente mais eficientes.

Os estados norte-americanos também não foram esquecidos, uma vez que a grande maioria deles regista orçamentos deficitários. A administração Obama vai despender 54 mil milhões de dólares para apoiar nas despesas.

Fonte: Bloomberg

Apollo 13-Feb-09

Posição/Position: Longa/Long
Valor de entrada/Entry value: 1237.50
Valores de saída/Exit values: 1225.25/1249.75

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Actualização/Update @ 21:00:
Posição fechada/Position closed @ 1234
Perda/Loss: 0,28%
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Performance 2009:
Apollo: -2,98%
Mercado/Market: -1,28%
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Sessões/Sessions:
Total: 29
Ganhadoras/Winners: 13 (45%)
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Performance desde o início/Performance since inception (1-Jul-08):
Apollo:+7,18%
Mercado/Market: -32,43%

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Total: 154
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Perdedoras/Losers: 72 (47%)

Melhor sequência ganhadora/Best winning streak: 9
Pior sequência perdedora/Worst losing streak: 6

Contracção económica

Quase sem excepção, as maiores economias mundiais registaram duas quebras consecutivas do PIB no terceiro e quarto trimestres de 2008 (comparativamente com o trimestre anterior).

A economia norte-americana está a ser mais penalizada pela grave recessão mundial, com um recuo de 3,8% do PIB no último trimestre de 2008. Pelo contrário, a economia francesa constitui a excepção, com um recuo de 1,2% no PIB precedido de um aumento de 0,1% no terceiro trimestre. Portugal acompanha a tendência, pelo que o INE revelou hoje uma contracção da economia de 2% no quarto trimestre do ano passado. (ver gráfico no post anterior)

As duas maiores economias europeias, a alemã e a francesa, assinalaram o maior recuo dos últimos 20 anos, pelo menos. Portugal registou a última recessão em 2003, ano em que o PIB se contraiu 0,8%.

Fonte: Bloomberg

Contracção Económica (Gráfico)

(clique na imagem para aumentar)


Fonte: Bloomberg

2009-02-12

Coca-Cola surpreende analistas

A Coca-Cola, o maior fabricante mundial de refrigerantes, anunciou hoje uma quebra dos lucros no quarto trimestre inferior à esperada pelos analistas da Bloomberg. O resultado líquido caiu para os 995 milhões de dólares, ou 43 cêntimos por acção, contra 1,21 mil milhões de dólares obtidos no período homólogo de 2007. As receitas desceram de 7,33 para 7,13 mil milhões de dólares.

As condições de mercado e a queda dos títulos em bolsa levaram a Coca-Cola a amortizar activos nas suas operações na América do Norte no valor de 2,3 mil milhões de dólares. A Coca-Cola detém 35% da distribuidora Coca-Cola Entreprises. A amortização de activos na sua maior distribuidora foi a principal responsável pela quebra dos lucros. Excluindo esta amortização, os lucros teriam sido de 64 cêntimos por acção. Os analistas esperavam um lucro de 61 cêntimos por acção.

Para fazer face à diminuição do consumo de refrigerantes na América do Norte e à valorização do dólar, a empresa reduziu os custos através do corte de postos de trabalho e da introdução de novas tecnologias no sistema de vendas e subiu os preços. A valorização do dólar provocou uma diminuição de 9% no resultado operacional. Ainda assim, o CEO - Muhtar Kent -, mantém o seu objectivo de poupar 500 milhões de dólares anuais até ao final de 2011.

No fecho de ontem, os títulos da Coca-Cola valiam 41,27 dólares. Desde o início do ano desvalorizaram 8,84%. Os títulos da sua concorrente Pepsi caíram 7,60%. Confirme a evolução das acções das duas principais fabricantes norte-americanas de refrigerantes, desde Julho, nos gráficos abaixo (Coca-Cola e Pespi).


Fonte: Bloomberg

Apollo 12-Feb-09

Posição/Position: Longa/Long
Valor de entrada/Entry value: 1219.25
Valores de saída/Exit values: 1207.25/1231.25

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Actualização/Update @ 14:25:
Posição fechada/Position closed @ 1207.25
Perda/Loss: 1%
.
Performance 2009:
Apollo: -2,7%
Mercado/Market: -3,42%
.
Sessões/Sessions:
Total: 28
Ganhadoras/Winners: 13 (46%)
Perdedoras/Losers:15 (54%)

Performance desde o início/Performance since inception (1-Jul-08):
Apollo:+7,46%
Mercado/Market: -33,89%

Sessões/Sessions:
Total: 153
Ganhadoras/Winners: 82 (54%)
Perdedoras/Losers: 71 (46%)

Melhor sequência ganhadora/Best winning streak: 9
Pior sequência perdedora/Worst losing streak: 6

Pioneer concentra-se no automóvel

A Pioneer vai eliminar 10 mil postos de trabalho e encerrar a sua actividade na unidade de televisores, após a queda das vendas globais de produtos electrónicos ter levado a empresa japonesa a aumentar a sua perda anual, em que a estimativa é de 1.44 mil milhões de dólares.

A sua retirada daquela unidade de negócio está prevista concretizar-se em Março de 2010, altura em que diminuirá 16% dos seus trabalhadores a tempo inteiro para além dos 4 mil trabalhadores temporários.

Os resultados negativos estimados de 130 mil milhões de Ienes (1.44 mil milhões de dólares) comparam com o prejuízo de 78 mil milhões estimado em Outubro de 2008. As vendas deverão cair 28% para 560 mil milhões de Ienes.

O presidente Susumu Kotani, que assumiu essas funções na Pioneer em Novembro de 2008, pretende restaurar o lucro da empresa através de uma reconversão das actividades da empresa no fabrico exclusivo de produtos electrónicos para automóveis, encerrando sectores inteiros de actividade, mesmo tendo em conta a diminuição das vendas de automóveis.

Como parte desta reestruturação, a Pioneer vai encerrar cerca de 30% das suas 30 unidades de produção em todo o mundo. Para já, ainda durante este mês, vai encerrar uma fábrica de produção de painéis para televisores plasma no Reino Unido, e outra em Abril nos EUA.

Kazuharu Miura, analista da Daiwa Institute, disse antes deste anúncio que o mercado de equipamento para automóveis está desastroso. Por um lado, as vendas de sistemas de navegação estão baixas porque as vendas de automóveis estão a abrandar e por outro lado a procura por sistemas de áudio para automóveis também está fraca devido à diminuição dos gastos dos consumidores. O CEO da Nissan, Carlos Ghosn, estimou mesmo que as vendas de automóveis vão cair 14% este ano para os 55 milhões de unidades e que deverá levar 7 anos a restabelecer o máximo de 69 milhões de unidades atingidos em 2009.

Os títulos da Pioneer encerraram a sessão desta madrugada a valorizar 0.6% face ao fecho de ontem, antes do anúncio da empresa. Em 2008, a Pioneer sofreu uma desvalorização bolsista de 84%, sendo o quinto ano consecutivo que regista uma performance negativa. Ao preço de fecho de hoje, os títulos da empresa japonesa já avançaram 8.6% em 2009.



(fonte)

2009-02-11

Apollo 11-Feb-09

Posição/Position: Curta/Short
Valor de entrada/Entry value: 1230.25
Valores de saída/Exit values: 1218/1242.50

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Actualização/Update @ 15:33:
Posição fechada/Position closed @ 1218
Ganho/Gain: 1%
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Performance 2009:
Apollo: -1,7%
Mercado/Market: -2,56%
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Sessões/Sessions:
Total: 27
Ganhadoras/Winners: 13 (48%)
Perdedoras/Losers:14 (52%)

Performance desde o início/Performance since inception (1-Jul-08):
Apollo:+8,46%
Mercado/Market: -33,31%

Sessões/Sessions:
Total: 152
Ganhadoras/Winners: 82 (54%)
Perdedoras/Losers: 70 (46%)

Melhor sequência ganhadora/Best winning streak: 9
Pior sequência perdedora/Worst losing streak: 6

Apresentação de Resultados

(clique na tabela para aumentar)


Credit Suisse

O maior banco suíço registou um prejuízo de 6,02 mil milhões de francos suíços (aproximadamente 4 mil milhões de euros) no quarto trimestre do ano passado. No mesmo período de 2007, o banco atingiu um lucro de 507 milhões de francos suíços. Os analistas da agência Bloomberg esperavam um resultado negativo de apenas 4,2 mil milhões de francos suíços. A redução dos postos de trabalho e algumas das suas apostas financeiras ainda não se traduziram no efeito desejado. Em Dezembro, o Presidente Executivo anunciou o corte de 5.300 postos de trabalho após um prejuízo de 3 mil milhões de francos suíços no terceiro trimestre.

ArcellorMittal

A segunda maior fabricante de aço no mundo reportou um prejuízo inesperado de 2,63 mil milhões de dólares (2,03 mil milhões de euros) no quarto trimestre de 2008. A empresa suportou custos extraordinários com amortizações que ascenderam aos 4,4 mil milhões de dólares. No mesmo período de 2007, os lucros da ArcellorMittal atingiram os 2,44 mil milhões de dólares. Os analistas foram apanhados de surpresa com estes resultados, uma vez que esperavam um lucro na ordem dos 560 milhões de dólares. Os responsáveis pela empresa já anunciaram que o dividendo será reduzido de 1,5 dólares para os 75 cêntimos.

Sanofi-Aventis

A maior farmacêutica francesa, reportou um aumento de 14% nos lucros do quarto trimestre de 2008 à custa das vendas dos seus medicamentos: Plavix (sangue) e Lantus (diabetes). O resultado líquido ajustado ascendeu a 1,63 mil milhões de euros, ou 1,25 euros por acção. As estimativas dos analistas da Bloomberg apontavam para um lucro de 1,62 mil milhões de euros. O novo CEO, Chris Viehbacher, está sob pressão para ultrapassar a concorrência, sobretudo porque as rivais como a Pfizer estão a fazer aquisições. Ainda assim, Chris Viehbacher já salientou que a Sanofi-Aventis será disciplinada nestas aquisições. Durante o ano passado, os títulos da empresa caíram 28%.

PSA Peugeot-Citroen

O maior fabricante automóvel francês reportou um prejuízo de 343 milhões de euros no quarto trimestre de 2008 contra um resultado positivo de 885 milhões de euros no mesmo período de 2007. Os analistas também esperavam um resultado positivo. As receitas em 2008 caíram 7,4% para os 54,4 mil milhões de euros. A empresa já revelou que este ano deverá voltar a anunciar prejuízos perante a quebra na procura de automóveis.

Groupe Danone

O maior fabricante mundial de iogurtes confirmou que nos três últimos meses de 2008 a procura pelos seus produtos foi mais fraca. Neste sentido, será mais difícil atingir o crescimento de vendas estimado a médio prazo. O resultado líquido em 2008 subiu 10%, indo de encontro às previsões dos analistas. O lucro de 2008 foi de 1,31 mil milhões de euros contra 1,19 mil milhões de euros registados em 2007. As vendas subiram 8,4% para os 15,22 mil milhões de euros. As vendas na Europa, responsáveis por cerca de 60% da receita total da Danone, subiram 2,6%. A empresa planeia pagar um dividendo de 1,20 euros contra os 1,10 euros pagos no ano anterior.
Fonte: Bloomberg

Importações e Exportações chinesas

As exportações chinesas registaram a maior queda nos últimos 13 anos após a procura por parte dos EUA e Europa ter diminuído substancialmente. Por sua vez, as importações chinesas também sofreram uma forte queda, o que mostra o agravamento da situação económica naquela que é a terceira maior economia do mundo.

As exportações caíram 17.5% em Janeiro face a igual período do ano passado enquanto que as importações foram 43.1% inferiores ao período homólogo de 2008. Estes dois valores ficaram aquém das estimativas dos analistas que esperavam quedas mais suavizadas.

A diminuição do consumo na China é a principal razão apontada para o facto das importações terem caído tanto, já que a crise económica atingiu a China e os consumidores estão a diminuir despesas.

Por seu lado, a diminuição do consumo na Europa e nos EUA também justificam a queda das exportações chinesas.

Em baixo os principais destinos das exportações chinesas e os principais pontos de origem das importações:

(fonte: Bloomberg)