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2009-09-09

Euro em máximos

O euro segue a valorizar para perto do máximo de nove meses em relação ao dólar, antes de serem divulgados dados económicos em França, que deverão mostrar que a produção industrial francesa cresceu em Julho pelo terceiro mês consecutivo, reforçando a ideia de que a recessão económica no país está a abrandar.

O dólar caiu pelo segundo dia consecutivo face à Libra com base na especulação de que a Reserva Federal norte-americana irão sinalizar hoje que planeiam não aumentar a taxa de juro de referência para a economia do país. Em relação ao iene, a divisa japonesa segue a negociar em mínimos de duas semanas face ao dólar neozelandês antes de ser divulgada a previsão desta semana que mostrará que a confiança dos consumidores na segunda maior economia do mundo cresceu pelo oitavo mês consecutivo, levando os investidores a apostar em activos com maior risco e retorno esperado.

De acordo com Susumu Kato, economista chefe em Tóquio da Calyon Securities, unidade da banca de investimento do Crédito Agrícola, o apetite em incorrer em níveis de risco mais elevados está a voltar e esse motivo explica a valorização do euro. A moeda única da Zona Euro está a negociar perto de 1,45 dólares depois de ontem ter atingido os 1,4535 dólares, o nível mais elevado desde 18 de Dezembro.

O euro aumentou os ganhos de ontem, após os economistas consultados pela Bloomberg terem avançado com uma estimativa de crescimento da produção industrial francesa em 0,4% durante o mês de Julho, após ter crescido 0,3% no mês anterior. Os dados oficiais serão divulgados amanhã pelo Insee, o Instituto de Estatística francês.

2009-09-04

Especular o Euro

A moeda única europeia prepara-se para registar a segunda perda semanal face ao dólar, face à especulação gerada de que o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, vai reiterar a posição do banco em não aumentar as taxas de juro. No entanto, Trichet revelou ontem que as previsões de crescimento para a economia europeia foram revistas em alta, contribuindo assim para a ligeira recuperação da divisa da Zona Euro, atenuando a perda semanal.

O euro seguia preparado para a quarta semanal face ao Franco Suíço, depois do líder da autoridade monetária da Zona Euro ter referido que a recuperação económica seria instável. Já nos EUA, o dólar negociava perto de mínimos de uma semana face à Libra antes de serem divulgados os dados sobre o emprego.

As novas estimativas para o crescimento da economia europeia, divulgadas ontem, mostraram que o BCE está menos pessimista e estima uma contracção de 4,1%, abaixo do recuo de 4,6% que fazia parte da estimativa anterior efectuada em Junho. As novas expectativas para a inflação foram também revistas em alta, e apontam para uma taxa média de 0,4% para o ano de 2009 e de 1,2% para o próximo ano. Ainda assim, estes valores são considerados aquém do nível de inflação desejado pelo Banco Central, que deve rondar os 2%.

2009-07-10

Euro em queda

O segue a negociar em queda, preparando-se para registar a pior semana face ao Iene em dois meses, após ter sido anunciado que o Fundo Monetário Internacional está a discutir programas de apoio com pelo menos 10 Governos da Europa de Leste.

A divisa dos países da Zona Euro enfraqueceu face a 12 das 16 maiores divisas, após o jornal alemão Handelsblatt ter citado fontes oficiais não identificadas do FMI dizendo quais os países que se candidatavam a empréstimos pela primeira vez junto da entidade, incluindo Bulgária, Croácia e Macedónia. Por sua vez, o Iene e o dólar apreciaram face às principais divisas, com os futuros norte-americanos a cair impulsionando a procura por activos com menor risco.

A Ucrânia, Sérvia, Bielo-Rússia e Letónia procuram um pagamento mais rápido dos fundos do FMI ou um aumento dos empréstimos actuais, segundo o referido jornal alemão.

O euro encaminha-se também para a segunda perda semanal face ao dólar, após o Ministro das Finanças alemão Peer Steinbrueck ter dito ontem que os bancos regionais controlados pelo Estado são os que apresentam maior risco sistémico na indústria financeira do país.

O won, moeda oficial da Coreia do Sul, completou a sua maior queda semanal em quatro meses, com a procura por activos de mercados emergentes a diminuir. A divisa sul coreana caiu 1,3% nesta semana, a maior desde o final de Fevereiro.

2009-06-19

Recuperação Europeia

Os líderes da União europeia detectaram os primeiros sinais de uma recuperação económica sustentável e afastaram medidas de estímulo para contrariar a pior recessão na região desde a Segunda Guerra Mundial.

Os líderes europeias consideram que à medida que a recessão está a aproximar-se do seu término, são desnecessárias medidas de estímulo e que é tempo de preparar uma saída estratégica da recessão. As preocupações das economias deverão estar centradas para a consolidação após a recessão e acompanhar o ritmo da recuperação. De acordo com a União Europeia, a despesa adicional dos 27 países irá permitir injectar 5% do PIB na economia em 2009 e 2010, compensando assim o crescimento da economia após a contracção estimada de 4%.

Este optimismo levou à valorização do euro. As obrigações do Tesouro alemão também valorizaram. Os indicadores económicos que têm sido divulgados têm confirmado este optimismo. As vendas a retalho em Abril aumentaram pelo segundo mês consecutivo, levando ao aumento da confiança dos consumidores e empresarial para um máximo de seis meses. Na Alemanha, maior economia da Europa, a confiança dos investidores aumentou para além do que era esperado pelo mercado.

2009-02-17

Euro em mínimos

Os receios de que a crise financeira na Europa se agrave, nomeadamente devido às dificuldades enfrentadas pelas economias de leste e à exposição das instituições financeiras ocidentais a estes mercados, estão a penalizar o euro face ao dólar.

Por esta altura, a divisa europeia desvaloriza 1,30% para os 1,2635 dólares. Na sessão de hoje, o Euro já tocou nos 1,2603 dólares. Este é o valor mais baixo das últimas doze semanas (21 Novembro). Desde o início do ano, a moeda única europeia já perdeu 8,37% do seu valor contra o dólar.



O Serviço de Investidores da Agência Moody referiu que poderá avaliar em baixa algumas unidades de bancos na Europa de Leste. As unidades bancárias na Europa de Leste são, na sua grande maioria, subsidiárias de instituições financeiras como o Raiffeisen Zentralbank Oesterreich e o Swedbank. A pressão a que estão sujeitas acabará por se reflectir negativamente nas empresas mãe.

Por sua vez, o Iene segue em mínimos de cinco semanas contra o dólar, depois do Ministro das Finanças japonês Shoichi Nakagawa ter confirmado a sua demissão logo após a aprovação do orçamento para este ano.

Masafumi Yamamoto, do Royal Bank of Scotland, no Japão acredita que “a turbulência financeira na Europa central e de leste deverá persistir”. O especialista em divisas estrangeiras considera que este é um factor para os investidores venderem mais euros.

Fonte: Bloomberg

2008-09-04

Mercados em forte queda

Hoje os mercados registaram quedas profundas, com perdas a oscilar entre os 2.5% e os 3.5%.

Durante a manhã, os índices europeus seguiam em queda devido à divulgação de dados económicos desfavoráveis. Após o discurso de Jean Claude Trichet, que considera que a Zona Euro vai abrandar até ao final do ano e só retomará o crescimento em 2009, as bolsas acentuaram as desvalorizações. O PSI 20 foi dos que menos desvalorizou ao perder "apenas" 1.94%.

2008-08-14

Inflação na Zona Euro

Segundo um artigo do Jornal de Negocios, as previsões dos economistas apontam para que a taxa de inflação na Zona Euro se situe acima dos 2% até 2010. Isto significa que será o 11º ano que a inflação supera os limites impostos pela autoridade central.
A meu ver, por mais esforços que tenham sido feitos, o BCE não pode estar a ter uma actuação correcta, uma vez que não está a produzir resultados. Se a sua actuação tem sido feita em função do seu principal objectivo, a estabilidade dos preços, não é aceitável que consecutivamente falhe os objectivos a que se propõe. Actualmente a taxa de inflação encontra-se nos 4.1%, duas vezes superior ao limite da instituição liderada por Jean-Claude Trichet, sendo o nível mais alto dos últimos 16 anos.