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2008-12-17

FED corta a taxa de juro de referência

Ontem, a Reserva Federal norte-americana surpreendeu os economistas e analistas com uma redução histórica das taxas de juro para o intervalo entre 0% e 0,25%. Este é o valor mais baixo desde 1954. Uma taxa de juro no intervalo entre 0% e 0,25% significa que a base de licitação no leilão é de zero e que, consoante a procura e a oferta no mercado, será definida a taxa de juro neste intervalo. Para além disso, o Fed mostrou-se interessado em comprar “grandes quantidades” de dívida. Esta é mais uma derradeira tentativa para inverter o enfraquecimento económico da economia norte-americana.

Os receios quanto a um período prolongado de dificuldades económicas no país justificam a decisão histórica do Fed. Ontem, o Departamento do Comércio revelou que o número de novas casas construídas recuou quase 19% no mês de Novembro em relação ao período homólogo do ano anterior. Esta quebra foi a mais intensa desde Março de 1984.

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Para além disso, um dos principais indicadores de inflação do país, o Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos, recuou 1,7% em Novembro relativamente ao mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados do Departamento do Trabalho norte-americano. Mais uma vez, esta foi a maior quebra desde que o índice começou a ser registado em 1947. Já no mês de Outubro, o indicador tinha revelado uma perda de 1%. O sector da energia foi o que mais contribuiu para esta contracção dos preços. Desde o pico de Julho que os preços do sector caíram 32,4%. Em particular os preços da gasolina desvalorizaram 47% entre o pico de Julho e o mês passado.

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Após o anúncio do Fed, a divisa norte-americana negociou no valor mais dos últimos dois meses face ao euro (ver gráfico abaixo). O dólar fechou a sessão de ontem a cotar nos 0,7138 euros, o valor mais baixo desde 2 de Outubro.


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2008-12-09

Novo "New Deal" de Obama

Tal como o “New Deal” de Roosevelt adoptado para combater a Grande Depressão dos anos 30, o plano de Obama tem um enfoque no investimento público para desencadear um efeito multiplicador sobre a economia. O plano de Obama é uma versão moderna e mais reduzida do “New Deal” (cujo objectivo passava por casar a criação de emprego com a aposta nas infra-estruturas).

O plano de Roosevelt pretendia sanear o sistema financeiro (impedindo práticas fraudulentas e manipulações no mercado de acções), fornecer créditos em condições favoráveis aos agricultores que tinham as suas terras hipotecadas e impulsionar o desenvolvimento regional através da criação do "Tennesse Valley Authority" (TVA).

As intenções de Obama são paralelas às de Roosevelt, mas com as especificidades dos nossos tempos. O "Civilian Conservation Corps" (CCC) de Roosevelt empregou 250 mil pessoas nas estradas, parques nacionais e florestas. Obama quer criar 2,5 milhões de empregos através do investimento em infra-estruturas, nomeadamente em estradas e pontes. A administração de Roosevelt concedeu 500 milhões de dólares aos estados para a criação de emprego. Obama aplica a regra do “Use it or Lose it”. O programa do TVA tinha como finalidade a construção de barragens hidroeléctricas. Obama aposta na eficiência energética dos edifícios públicos e escolas.

Em relação aos efeitos do “New Deal” de Roosevelt há unanimidade quanto ao facto do seu plano ter sido ousado e ter contribuído para o alívio dos efeitos da Grande Depressão. Mas há dúvidas quanto ao seu sucesso, uma vez que a participação na Segunda Guerra Mundial é apontada por muitos críticos como a real resolução da crise dos anos 30.

Seis anos após a tomada de poder (Março de 1933), o PIB atinge com dificuldade o nível de 1929, o desemprego diminuiu mas ainda persistiram 9,5 milhões de pessoas sem emprego. A produção industrial melhorou apenas ligeiramente.

Desde o início de 1930 até 1 de Junho de 1932, o S&P500 desvalorizou 79%. No mesmo período, o Dow Jones Industrial perdeu 81%. Após a tomada de posse de Roosevelt, a 4 de Março de 1933, os dois índices bolsistas iniciaram movimentos ascendentes. Do início do mandato de Roosevelt até ao final dos anos 30, o S&P500 e o Dow Jones avançaram 83 e 142%, respectivamente. Ainda assim, no final dos anos 30, o índice S&P500 valia metade dos pontos registados aquando do máximo de 1930.
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Plano de estímulo económico de Obama

No passado sábado, Barack Obama anunciou os detalhes do seu ambicioso plano de estímulo económico para transformar a economia dos EUA. O investimento histórico em infra-estruturas tem como objectivo salvar ou criar 2,5 milhões de empregos. Apesar de ainda não ser público o montante de investimento, estima-se que se situe entre os 500 e os 800 mil milhões de dólares.

Educação, energia e saúde são as áreas-chave do investimento. O governo norte-americano, que paga a factura energética mais alta do mundo, quer retirar os velhos sistemas de aquecimento dos edifícios, instalar novos sistemas de iluminação (lâmpadas incandescentes), e assim torná-los energeticamente eficientes.

Será contemplado o investimento em estradas e pontes de acordo com o princípio “Use it or Lose it”. Ou seja, se cada estado não actuar rapidamente nestes investimentos perderá o dinheiro disponibilizado pelo governo.

O maior esforço para modernizar os edifícios escolares do país será levado a cabo através da reparação de escolas, da introdução de sistemas energeticamente eficientes e da colocação de novos computadores.

Obama pretende ainda renovar o acesso à informação, generalizando o acesso à banda larga. Os EUA foram os criadores da Internet, mas estão no 15º lugar do ranking mundial no acesso à banda larga. Este objectivo passa também por conectar os hospitais através da Internet e permitir que cada consultório disponha de registos electrónicos.

A adopção deste plano ambicioso, juntamente com as medidas de resgate e apoio ao sector financeiro, provocará um forte agravamento das contas públicas. De acordo com os últimos dados divulgados em Outubro, a dívida pública norte-americana supera os 10 biliões de dólares. O défice orçamental é de 438 mil milhões de dólares, o que representa 3,1% do PIB.

2008-12-04

Indústria Automóvel nos EUA

Os três maiores fabricantes da indústria automóvel norte-americana, conhecidos como os “Três Grandes de Detroit”, apresentaram na terça-feira passada ao Senado dos EUA os seus planos de reestruturação, na esperança de obter um pacote de ajuda financeira do governo.

Os fabricantes, que chegaram a declarar não ter como honrar os compromissos já nos primeiros meses de 2009, pedem ao governo cerca de 27 mil milhões de euros (34 mil milhões de dólares). A General Motors e a Ford pedem 14 e 7 mil milhões de euros, respectivamente. A Chrysler solicita 5 mil milhões de euros.

As empresas estão dispostas a reformular toda a sua gama de veículos de forma a torná-la mais eficiente e menos poluentes. Os respectivos directores abdicam do salário anual. A GM, em particular, adianta que poderá dispensar um terço dos seus trabalhadores (prevendo 31.500 despedimentos até 2012) e vender/ acabar com as marcas Saab e Saturn, no caso de conseguir a linha de crédito pretendida. Propõe-se ainda a investir 11 mil milhões de euros em novas tecnologias. A Ford planeia lançar um veículo eléctrico já em 2010.

A desaceleração da economia norte-americana e as dificuldades na obtenção de crédito estão a penalizar fortemente as vendas de veículos no país. Em Novembro, a Ford vendeu 123.222 veículos, o que representa menos 30,6% do que em igual período do ano passado. A GM, a maior fabricante do país, perdeu 41% em vendas. A Chrysler foi a mais penalizada das três marcas com uma redução de 47% no mesmo período em análise. As gigantes asiáticas Toyota e Honda também venderam menos 34 e 32%, respectivamente.

De acordo com o índice de quota de mercado da Bloomberg (US Automaker Market Share of US Sales), e para o mês de Outubro, a General Motors continua liderar o mercado norte-americano com uma quota de 20,4%. Segue-se a Ford com 15,9% e a Toyota com 15,3%. A Chrysler apresenta uma quota de apenas 11,4%. A mesma fonte revela que há um ano atrás a GM tinha uma quota de 22% e a Toyota de 8,4%. A fabricante asiática está a ganhar terreno à líder de vendas nacional.

Os títulos da GM foram os que mais desvalorizaram no último ano, com uma perda que ascende a 82%. Uma acção da GM a 4 de Dezembro de 2007 valia quase 28 dólares. No fecho da sessão de ontem, o mesmo título valia 4,9 dólares. A Ford desvalorizou quase 60%. Na Ásia, a Toyota e a Honda seguiram a tendência com recuos superiores a 50%.

Com base no histórico da Bloomberg para os CDS percebermos que a avaliação do risco da GM e da Ford por parte do mercado aumentou exponencialmente (ver gráfico abaixo).




Nota: “CDS” é a abreviatura de “Credit Default Swap” (tipo de derivativo de crédito em que o risco de incumprimento das obrigações é transferido do credor para o vendedor do CDS em contrapartida de um pagamento periódico).

2008-12-03

Divisão de gestão de investimentos do Lehman Brothers

O Lehman Brothers Holdings recebeu mais duas licitações para a compra da divisão de gestão de investimentos. Estas duas licitações têm um valor superior à oferta das duas empresas de capital de risco Bain Capital e Hellman & Friedman no valor de 2,15 mil milhões de dólares.

O Carlyle Group, a segunda maior empresa de “private equity”, que mostrou interesse na compra do negócio, optou por não fazer qualquer licitação. No dia 22 de Dezembro haverá uma audição para aprovar a venda da divisão de gestão de investimentos do banco. (fonte)

Merrill Lynch corta bónus em 50%

A Merrill Lynch planeia reduzir o bónus atribuído no final de ano em 50% depois de ter registado 20 mil milhões de dólares em perdas, o que acabou por forçar a empresa a vender-se ao Bank of America. Ainda assim, os cortes efectuados no bónus serão inferiores à média praticada em Wall Street (cortes de 70%).

As receitas da Merrill Lynch até Setembro caíram 96% em relação ao período homólogo do ano anterior. (fonte)

2008-12-02

GE apresenta resultados

A General Electric anunciou hoje que o resultado líquido do quarto trimestre vai situar-se na extremidade inferior das suas previsões, na medida em que a empresa está a tomar medidas para sustentar a unidade financeira. O lucro deste quarto trimestre ficará entre os 50 e os 52 cêntimos de dólar por acção, excluindo encargos que serão assumidos para acelerar o corte de custos e aumentar as reservas.

O director financeiro, Keith Sherin, reitera o seu objectivo de manter o dividendo por acção nos 1,24 dólares em 2009 e proteger o rating do crédito de “AAA”.

O lucro da unidade financeira GE Capital este ano será de 8 mil milhões de dólares. Para o próximo ano, a empresa estima um resultado líquido de 5 mil milhões de dólares. (fonte)

2008-12-01

Ford pode vender a Volvo

O fabricante automóvel norte-americano Ford anunciou hoje que pode vender a marca sueca Volvo perante as dificuldades com que o sector se depara. Durante o dia de amanhã, os representantes da Ford vão comparecer perante o Congresso dos EUA para apresentar o seu plano de salvamento.

A Volvo foi adquirida em 1999 por 6,4 mil milhões de dólares no âmbito de uma estratégia de diversificação das últimas duas décadas, através da compra de marcas de luxo europeias. (fonte)

2008-11-28

Inflação abranda na Zona Euro

A taxa de inflação no conjunto dos quinze países que integram a Zona Euro abrandou para 2.1% no mês de Novembro relativamente ao período homólogo do ano anterior, pela quarta vez consecutiva, de acordo com o Eurostat.

No mês anterior, o Índice de Preços no Consumidor tinha registado uma variação anual superior em 1.1 pontos percentuais, situando-se nos 3.2%. O BCE estabeleceu como meta uma inflação ligeiramente abaixo dos 2%, tendo referido que tem uma larga margem de manobra para alterar a taxa de juro caso seja necessário. Os economistas esperam que em Dezembro a taxa de juro baixe 50 pontos base para os 2.75%.

Rússia aumenta taxa de juro

O Banco Central da Rússia aumentou a sua taxa de juro pela segunda vez consecutiva neste mês. O Banco Rossil pretende assim atrair capital, controlar as pressões inflacionistas e tornar a sua moeda mais atractiva. No início do próximo mês, o banco vai subir a taxa de refinanciamento de 12 para 13%. Por sua vez, as taxas de juro de 1 e 7 dias vão passar de 9 para 10%.

De acordo com as estimativas da autoridade monetária russa, a inflação deve atingir os 13% no final deste ano. O principal objectivo da subida da taxa de juro é evitar novas fugas de capital. Desde o início de Agosto que a Rússia já perdeu investimentos no valor de 190 mil milhões de dólares. Os investidores receavam que o conflito na Geórgia, a queda dos preços das matérias-primas e o abrandamento global afectassem o país.

STMicroelectronics corta estimativa de vendas

A STMicroelectronics, a maior fabricante de semi-condutores da Europa, adiantou que as receitas da empresa no último trimestre do ano vão ficar abaixo das estimativas devido a uma quebra das encomendas.

As vendas deverão situar-se entre os 2.20 e os 2.35 mil milhões de dólares, descendo entre 13% a 18% face aos 2.7 mil milhões do trimestre anterior. Anteriormente, a empresa tinha previsto que as vendas permanecessem inalteradas face ao mesmo período de 2007 ou que recuassem até 8%.

Recessão no Japão agrava-se

A recessão da economia japonesa agravou-se no último mês, com as empresas a cortarem a produção e os consumidores a gastarem menos. Em Outubro, a produção industrial recuou 3.1% em relação ao mês anterior, tendo o ritmo de consumo diminuido os mesmos 3.1% face a Setembro.

A Sharp Corp anunciou que vai diminuir a produção e o número de trabalhadores, enquanto a Toyota vai dispensar metade dos seus trabalhadores temporários e a Canon adiou a construção de uma fábrica.

2008-11-27

ArcelorMittal pretende despedir 9 mil trabalhadores

A ArcelorMittal, a maior fabricante mundial de aço, está a planear eliminar cerca de 9.000 postos de trabalho, após ter cortado a produção em 30% nas últimas semanas. Esta acção irá afectar cerca de 3% do total do número de trabalhadores.

A ArcelorMittal está a contar que estas medidas irão ajudar a empresa a reduzir os seus gastos em cerca de mil milhões de dólares.

Bolsas Asiáticas em alta

Os mercados asiáticos encerraram esta madrugada maioritariamente em alta, animados pelo corte de juros efectuado pela China para o nível mais baixo dos últimos 11 anos. Esta acção do governo chinês constituiu um forte estimulo para os mercados da região, levando os investidores a preverem uma aceleração do crescimento económico.

Além da redução de juros na China, a contribuir para o desempenho dos mercados asiáticos esteve também a valorização das mercadorias, como o petróleo. A BHP Billiton, que abandonou a OPA sobre a Rio Tinto, valorizou 5,4% com a subida dos preços da matéria-prima.

Panasonic corta previsão de lucro

A Panasonic, maior fabricante do mundo de bens electrónicos de consumo, cortou a sua previsão de lucro anual em 90%, à medida que a recessão a nível global tem eliminado a procura e com o Iene cada vez mais apreciado a limitar os ganhos nos mercados externos.

O resultado líquido do ano que termina em Março de 2009 será, de acordo com as previsões, de 316 milhões de dólares, abaixo dos 3.3 mil milhões estimados anteriormente e menos que os 3.0 mil milhões de dólares atingidos no ano anterior.

Os seus títulos caíram hoje 4.7% na bolsa de Tóquio, com esta a subir quase 2%.

Dólar em queda face ao euro

O dólar segue a cair face ao euro, pela segunda sessão consecutiva, após os maus dados económicos norte-americanos terem aumentado a especulação de que a Reserva Federal pode voltar a cortar a taxa de juro directora de modo a evitar uma recessão prolongada.

Ontem foram divulgados os dados sobre o consumo e sobre o número de norte-americanos que pediu o subsídio de desemprego pela primeira vez e ambos foram mais negativos do que o estimado inicialmente.

A penalizar o dólar esteve também o plano de 800 mil milhões de dólares do Fed para reanimar o mercado de crédito já que se acredita que vai enfraquecer as contas do banco central.

2008-11-26

Ford corta produção em 10%

O fabricante automóvel norte-americano Ford anunciou que vai proceder a um corte de 10% na produção em 2009. O porta-voz da Ford referiu à Bloomberg que a empresa vai dispensar alguns trabalhadores, cancelar alguns turnos, parar temporariamente algumas fábricas e reduzir a taxa de produção.

Este ano, e no decorrer da crise de crédito que tem penalizado a procura de automóveis, a Ford já reduziu a sua produção em 3%. A empresa prevê que a indústria automóvel registe, no próximo ano, uma quebra para os 15 milhões de veículos vendidos. Para este ano são esperadas vendas de 16,7 milhões de viaturas. (fonte)

Plano da Comissão Europeia

Durão Barroso apresentou hoje o plano de estímulo económico da Comissão Europeia no valor de 200 mil milhões de euros, o que representa 1,5% do PIB comunitário. De acordo com a versão preliminar do plano, os Estados-Membros vão suportar 170 mil milhões de euros e a Comissão Europeia vai assegurar os restantes 30 mil milhões de euros. Há ainda a possibilidade do Banco Europeu de Investimentos aumentar os empréstimos aos países.

O destino das verbas, de acordo com essa mesma versão preliminar será o aumento da despesa pública com as famílias mais necessitadas, nomeadamente para o prolongamento de subsídios de desemprego, reduções temporárias de impostos indirectos, garantias e bonificações aos empréstimos, entre outros.

Gastos dos consumidores diminui nos EUA

Os gastos dos consumidores norte-americanos diminuiu em Outubro 1% face ao consumo registado em Setembro, a maior queda mensal dos últimos 7 anos. Isto pode significar que a mais que provável recessão que a economia norte-americana vai sofrer será mais profunda do que o esperado.

Segundo os analistas, o consumo deverá continuar a cair, devido à diminuição do preço das casas e ao aumento do desemprego.

França apela ao corte de juros do BCE

A Ministra das Finanças francesa, Christine Lagarde, considera que o Banco Central Europeu devia efectuar mais cortes na taxa de juro, dado que a inflação está a abrandar e que a crise financeira está a ameaçar levar os níveis de desemprego para níveis muito altos nos próximos meses.

A destruição de postos de trabalho será uma das faces mais sombrias da crise. A OCDE estimou ontem que o desemprego vai aumentar em 8 milhões ao longo dos próximos dois anos, de acordo com as estimativas avançadas ontem pela no relatório de Outono.
O BCE já reduziu os juros por duas vezes desde Setembro, dos 4,25% para os actuais 3,25%. A autoridade monetária volta a reunir na quinta-feira da próxima semana e existe a expectativa de um novo corte em pelo menos 50 pontos base.

Com a economia europeia já em recessão, a Comissão Europeia vai hoje apresentar um pacote de estimulo económico, que deverá ser aprovado pelos países da União Europeia numa cimeira em Dezembro.