O Fortis, o maior grupo financeiro da Bélgica, foi parcialmente nacionalizado pelos governos da Bélgica, Holanda e Luxemburgo, através de uma injecção de 11.2 mil milhões de euros, após os seus títulos terem caído mais de 20% na sessão de sexta-feira passada, devido da desconfiança de agravamento dos problemas de financiamento do banco. A Bélgica irá comprar 49% da unidade belga pelo montante de 4.7 mil milhões de euros, enquanto que a Holanda irá pagar 4 mil milhões de euros pela mesma fatia de modo a ficar com os serviços bancários holandeses. O Luxemburgo, para ficar com os mesmos 49% da unidade local irá injectar 2.5 mil milhões de euros.
O Fortis terá que vender a sua posição no ABN Amro, adquirida no ano passado por 24.2 mil milhões de euros. Na altura a instituição belga-holandesa juntou-se ao Royal Bank of Scotland e ao Santander para comprar o ABN Amro por um valor total de 72 mil milhões de euros. Foi precisamente o receio de não cumprir este acordo que levou à queda de 35% do valor das acções durante a semana passada.
Esta é a segunda grande intervenção estatal durante o fim-de-semana, já que o governo de Reino Unido avançou também para a nacionalização do Bradford& Bingley que não resistiu ao impacto do colapso do mercado de crédito de alto risco nos Estados Unidos da América.
O Fortis foi assim a maior vítima financeira do subprime na Europa a ser atingida pela crise financeira internacional que começou há mais de um ano, mas que nas últimas semanas tem vivido dias de grande instabilidade: A nacionalização dos gigantes Fannie Mae e Freddie Mac, a falência do Lehman Brothers, a compra do Merril Lynch pelo Bank of America, injecção de 85 mil milhões de euros na AIG, o fim da Goldman Sachs e da Morgan Stanley como bancos de investimento e a aquisição do Washington Mutual pelo JP Morgan.
O Fortis terá que vender a sua posição no ABN Amro, adquirida no ano passado por 24.2 mil milhões de euros. Na altura a instituição belga-holandesa juntou-se ao Royal Bank of Scotland e ao Santander para comprar o ABN Amro por um valor total de 72 mil milhões de euros. Foi precisamente o receio de não cumprir este acordo que levou à queda de 35% do valor das acções durante a semana passada.
Esta é a segunda grande intervenção estatal durante o fim-de-semana, já que o governo de Reino Unido avançou também para a nacionalização do Bradford& Bingley que não resistiu ao impacto do colapso do mercado de crédito de alto risco nos Estados Unidos da América.
O Fortis foi assim a maior vítima financeira do subprime na Europa a ser atingida pela crise financeira internacional que começou há mais de um ano, mas que nas últimas semanas tem vivido dias de grande instabilidade: A nacionalização dos gigantes Fannie Mae e Freddie Mac, a falência do Lehman Brothers, a compra do Merril Lynch pelo Bank of America, injecção de 85 mil milhões de euros na AIG, o fim da Goldman Sachs e da Morgan Stanley como bancos de investimento e a aquisição do Washington Mutual pelo JP Morgan.
Sem comentários:
Enviar um comentário