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O Fortis terá que vender a sua posição no ABN Amro, adquirida no ano passado por 24.2 mil milhões de euros. Na altura a instituição belga-holandesa juntou-se ao Royal Bank of Scotland e ao Santander para comprar o ABN Amro por um valor total de 72 mil milhões de euros. Foi precisamente o receio de não cumprir este acordo que levou à queda de 35% do valor das acções durante a semana passada.
Esta é a segunda grande intervenção estatal durante o fim-de-semana, já que o governo de Reino Unido avançou também para a nacionalização do Bradford& Bingley que não resistiu ao impacto do colapso do mercado de crédito de alto risco nos Estados Unidos da América.
O Fortis foi assim a maior vítima financeira do subprime na Europa a ser atingida pela crise financeira internacional que começou há mais de um ano, mas que nas últimas semanas tem vivido dias de grande instabilidade: A nacionalização dos gigantes Fannie Mae e Freddie Mac, a falência do Lehman Brothers, a compra do Merril Lynch pelo Bank of America, injecção de 85 mil milhões de euros na AIG, o fim da Goldman Sachs e da Morgan Stanley como bancos de investimento e a aquisição do Washington Mutual pelo JP Morgan.
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