O BPI cortou o preço-alvo para 0,15 euros, enquanto que o Santander reduziu a avaliação de 0,7 euros para os 0,25 euros. A actual cotação das acções é de 0,486 euros. Este corte é justificado pela desvalorização das participações da empresa, que representam 50% do valor da empresa.
Com a perda diária de 15%, o valor da empresa fica-se pelos 189,94 milhões de euros, ou seja, menos 24,4% do que no final de 2008. Em 2008, as posições nas três instituições acima referidas desvalorizaram 1027 milhões de euros.
No primeiro semestre de 2008, a empresa registou um prejuízo de 256 milhões de euros. Este valor decorre dos prejuízos financeiros de 375 milhões de euros nas participações do BCP e do BBVA. No mesmo período de 2007, a TD obteve um lucro de 34 milhões de euros.
Contudo, a meados do ano passado, foi divulgado pela S&P uma lista de médias empresas que revelam dotes para um dias ameaçarem as líderes, nas quais se inclui a cotada portuguesa TD. Entre o final de 2004 e o final de 2007, período em análise, a TD duplicou de preço. Este comportamento inverteu-se no primeiro semestre de 2008, depois da TD registar uma quebra de 42,5%.
A TD é uma das empresas mais alavancadas das cotadas na bolsa portuguesa. A dívida líquida atingia, em meados de 2008, os 2 mil milhões de euros. Este valor representa quase 16 vezes o EBITDA de 2007, o que naturalmente limitava a sua capacidade de crescimento.
Fonte: Bloomberg e Jornal de Negócios
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