Em 2008, os resultados da farmacêutica suíça Roche foram afectados pela turbulência financeira e pela moeda forte.
Os resultados líquidos do segundo semestre de 2008 caíram 14% para os 4,15 mil milhões de francos suíços (3,6 mil milhões de dólares) contra os 4,8 mil milhões de francos suíços registados no mesmo período de 2007. Para além disso, o lucro ficou abaixo das estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg que apontavam para os 4,86 mil milhões de francos suíços.
As vendas da empresa caíram 1% para os 45,62 mil milhões de francos suíços (30 mil milhões de euros). Um franco forte e a não recorrência ao medicamento Tamiflu são os principais responsáveis por esta quebra.
Um dos principais medicamentos da Roche é o Tamiflu, a aplicar nos pacientes em caso de uma epidemia de gripe das aves. Nos últimos três anos, e perante uma ameaça de gripe das aves, a Roche abasteceu os stocks do medicamento para os governos. Contudo, os governos completaram os seus stocks no final de 2007, pelo que as vendas do medicamento caíram 68% durante 2008.
Foi o best seller para o tratamento do cancro, o Avastin (medicamento desenvolvido pela Genentech, empresa sobre a qual a Roche detém uma posição de 56%), que salvou os lucros da Roche. Depois de uma oferta recusada, em Julho, no valor de 43,7 mil milhões de dólares pelso restantes 44% na Genentech, a Roche voltou a fazer uma proposta no passado dia 30 de Janeiro no valor de 42,1 mil milhões de dólares. Os produtos desenvolvidos na Genentech são responsáveis por 40% da receita da Roche.
A performance sólida demonstrada pelo grupo vai permitir-lhe continuar a pagar os já tradicionais dividendos altos.
A notícia hoje avançada sobre os resultados da empresa atirou os títulos para uma desvalorização de 7,81%. No gráfico abaixo é possível ter uma noção da evolução das acções da Roche desde o início de 2008.
Os resultados líquidos do segundo semestre de 2008 caíram 14% para os 4,15 mil milhões de francos suíços (3,6 mil milhões de dólares) contra os 4,8 mil milhões de francos suíços registados no mesmo período de 2007. Para além disso, o lucro ficou abaixo das estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg que apontavam para os 4,86 mil milhões de francos suíços.
As vendas da empresa caíram 1% para os 45,62 mil milhões de francos suíços (30 mil milhões de euros). Um franco forte e a não recorrência ao medicamento Tamiflu são os principais responsáveis por esta quebra.
Um dos principais medicamentos da Roche é o Tamiflu, a aplicar nos pacientes em caso de uma epidemia de gripe das aves. Nos últimos três anos, e perante uma ameaça de gripe das aves, a Roche abasteceu os stocks do medicamento para os governos. Contudo, os governos completaram os seus stocks no final de 2007, pelo que as vendas do medicamento caíram 68% durante 2008.
Foi o best seller para o tratamento do cancro, o Avastin (medicamento desenvolvido pela Genentech, empresa sobre a qual a Roche detém uma posição de 56%), que salvou os lucros da Roche. Depois de uma oferta recusada, em Julho, no valor de 43,7 mil milhões de dólares pelso restantes 44% na Genentech, a Roche voltou a fazer uma proposta no passado dia 30 de Janeiro no valor de 42,1 mil milhões de dólares. Os produtos desenvolvidos na Genentech são responsáveis por 40% da receita da Roche.
A performance sólida demonstrada pelo grupo vai permitir-lhe continuar a pagar os já tradicionais dividendos altos.
A notícia hoje avançada sobre os resultados da empresa atirou os títulos para uma desvalorização de 7,81%. No gráfico abaixo é possível ter uma noção da evolução das acções da Roche desde o início de 2008.
Fonte: Bloomberg e Financial Times
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