Barack Obama, presidente dos EUA, ontem anunciou que iria combater o pagamento de salários e bónus dos gestores das empresas que recebem ajuda estatal, limitando-os a 500 mil dólares por ano. Obama considera que para restaurar o sistema financeiro é necessário restaurar primeiro a confiança no sistema. Assim, torna-se imperativo assegurar que o dinheiro dos contribuintes não seja utilizado para financiar o pagamento de salários e compensações que considera excessivos. Os empregados das empresas que recebam ajuda estatal, só poderão receber acções após os contribuintes serem ressarcidos das ajudas efectuadas.
Meredith Whitney, analista da Oppenheimer & Co, considera que o não pagamento dos bónus anuais irá levar a que os melhores colaboradores abandonem os bancos onde laboram. Os bónus são assim necessários para manter os grandes cérebros nas empresas.
O mercado de trabalho não deve ser visto sob o mesmo ponto de vista que os restantes mercados, pois os intervenientes são os próprios agentes económicos. Os salários não são assim determinados apenas pela oferta e pela procura mas também por outros factores. Os incentivos, ou pagamento de salários acima do salário de equilíbrio, são utilizados com o propósito de aumentar a produtividade. Os trabalhadores sentem que têm que fazer por merecer esse salário e deverão aumentar a sua produtividade. Com salários “justos” os trabalhadores apenas se limitam a cumprir o seu trabalho sem ter motivo especial ou incentivo para fazer além disso. Inversamente, os salários pagos abaixo do equilíbrio, levarão o trabalhador a procurar um novo emprego que lhe proporcione um salário mais elevado.
Por outro lado, ao saber-se que determinada empresa (ou sector) paga salários superiores ao salário de equilíbrio, leva ao aumento da procura por esse emprego e constitui outro incentivo para os trabalhadores actuais da empresa que ao verem que podem ser substituídos, fazem por merecer o cargo que têm.
Contudo, neste caso, não está em causa o pagamento de salários superiores ao preço justo, mas sim limitar este incentivo. Se o sector financeiro enfrenta dificuldades financeiras, recebendo inclusive ajuda estatal, torna-se necessário avaliar em que medida é que o pagamento de salários excessivos aumenta a eficiência da empresa, num primeiro nível, e posteriormente da economia em geral.
Como aqueles limites não têm efeitos retroactivos, isso significa que as firmas que já receberam dinheiro dos contribuintes não serão alvo das restrições exigidas ontem pela Administração Obama, a não ser que venham a pedir mais apoios. Assim, os executivos da Goldman Sachs, JPMorgan e outras instituições financeiras que já receberam ajuda do Governo não devem ser afectados pelas restrições anunciados por Obama.
Meredith Whitney, analista da Oppenheimer & Co, considera que o não pagamento dos bónus anuais irá levar a que os melhores colaboradores abandonem os bancos onde laboram. Os bónus são assim necessários para manter os grandes cérebros nas empresas.
O mercado de trabalho não deve ser visto sob o mesmo ponto de vista que os restantes mercados, pois os intervenientes são os próprios agentes económicos. Os salários não são assim determinados apenas pela oferta e pela procura mas também por outros factores. Os incentivos, ou pagamento de salários acima do salário de equilíbrio, são utilizados com o propósito de aumentar a produtividade. Os trabalhadores sentem que têm que fazer por merecer esse salário e deverão aumentar a sua produtividade. Com salários “justos” os trabalhadores apenas se limitam a cumprir o seu trabalho sem ter motivo especial ou incentivo para fazer além disso. Inversamente, os salários pagos abaixo do equilíbrio, levarão o trabalhador a procurar um novo emprego que lhe proporcione um salário mais elevado.
Por outro lado, ao saber-se que determinada empresa (ou sector) paga salários superiores ao salário de equilíbrio, leva ao aumento da procura por esse emprego e constitui outro incentivo para os trabalhadores actuais da empresa que ao verem que podem ser substituídos, fazem por merecer o cargo que têm.
Contudo, neste caso, não está em causa o pagamento de salários superiores ao preço justo, mas sim limitar este incentivo. Se o sector financeiro enfrenta dificuldades financeiras, recebendo inclusive ajuda estatal, torna-se necessário avaliar em que medida é que o pagamento de salários excessivos aumenta a eficiência da empresa, num primeiro nível, e posteriormente da economia em geral.
Como aqueles limites não têm efeitos retroactivos, isso significa que as firmas que já receberam dinheiro dos contribuintes não serão alvo das restrições exigidas ontem pela Administração Obama, a não ser que venham a pedir mais apoios. Assim, os executivos da Goldman Sachs, JPMorgan e outras instituições financeiras que já receberam ajuda do Governo não devem ser afectados pelas restrições anunciados por Obama.
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