O relatório de research do BCA do dia de hoje atribui ao subsector “Oil & Gas” do S&P500 a notação de “underweight” dentro do sector energético. As valorizações estão ligeiramente abaixo da média histórica, mas o price-earning-ratio está bastante acima do valor registado no início de 2000 aquando da depressão económica.
As perspectivas para a procura são fracas. As vendas de automóveis vão manter-se em fase descendente devido às debilidades no emprego a ao forte abalo que a crise financeira imputou sobre a confiança dos consumidores. Por outro lado, houve uma viragem nas preferências dos consumidores motivada pela bolha nos preços do petróleo a meados do Verão. Os veículos de grande dimensão estão a ser trocados por outros de menor dimensão e energeticamente mais eficientes. Mesmo a recente queda acentuada das cotações do petróleo será incapaz de inverter novamente estas preferências, na medida em que permanecem os receios quanto a uma subida das cotações a curto prazo.
Desta forma, as margens da refinação de gasolina devem permanecer depreciadas e insensíveis à subida dos inventários de stocks. A pressão constante sobre as margens da refinação já levou algumas refinarias a procurarem outros destilados mais rentáveis. Contudo, o actual cenário também não é muito favorável para outras alternativas.
Estas empresas estão portanto numa fase de reestruturação e ajustamento. A refinação é uma actividade bastante volátil e com elevados custos fixos. Para além da crise financeira, as refinarias enfrentam as transições entre Verão e Inverno. As margens reduzidas não permitem cobrir os custos variáveis. Para além disso, a grande maioria das refinarias têm estruturas antigas, o que requer uma manutenção dispendiosa se tornarem rentáveis.
Fonte: Relatório de Research do BCA (“US Equity Strategy” de 9 de Dezembro)
As perspectivas para a procura são fracas. As vendas de automóveis vão manter-se em fase descendente devido às debilidades no emprego a ao forte abalo que a crise financeira imputou sobre a confiança dos consumidores. Por outro lado, houve uma viragem nas preferências dos consumidores motivada pela bolha nos preços do petróleo a meados do Verão. Os veículos de grande dimensão estão a ser trocados por outros de menor dimensão e energeticamente mais eficientes. Mesmo a recente queda acentuada das cotações do petróleo será incapaz de inverter novamente estas preferências, na medida em que permanecem os receios quanto a uma subida das cotações a curto prazo.
Desta forma, as margens da refinação de gasolina devem permanecer depreciadas e insensíveis à subida dos inventários de stocks. A pressão constante sobre as margens da refinação já levou algumas refinarias a procurarem outros destilados mais rentáveis. Contudo, o actual cenário também não é muito favorável para outras alternativas.
Estas empresas estão portanto numa fase de reestruturação e ajustamento. A refinação é uma actividade bastante volátil e com elevados custos fixos. Para além da crise financeira, as refinarias enfrentam as transições entre Verão e Inverno. As margens reduzidas não permitem cobrir os custos variáveis. Para além disso, a grande maioria das refinarias têm estruturas antigas, o que requer uma manutenção dispendiosa se tornarem rentáveis.
Fonte: Relatório de Research do BCA (“US Equity Strategy” de 9 de Dezembro)
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