Os factores mais relevantes são a taxa de juro, inflação e também a balança comercial. Contudo, todos os outros factores que influenciem estes três também influenciam, consequentemente, o comportamento dessa divisa.
Assim, quando os dados económicos são negativos, existe pressão para a depreciação da taxa de câmbio, verificando-se o oposto quando os dados económicos são positivos. Também a especulação tem um papel importante, formando-se expectativas antes da divulgação dos dados económicos. Se o resultado for melhor que a expectativa criada pelo mercado e incorporada já na taxa de câmbio, então a divisa vai valorizar, mesmo que o resultado seja negativo, verificando-se também o inverso se os dados económicos forem piores do que a expectativa criada.
Pela evolução do dólar e da libra em relação ao euro, podemos dizer que nos últimos meses, a economia norte-americana e a do Reino Unido têm demonstrado um comportamento pior do que a economia da Zona Euro. Mas ao longo do ano, não foi esta a tendência geral. O dólar mostrou entre início de Julho e final de Outubro que a economia dos EUA poderia vir a melhorar e apreciou mais de 20% face ao euro e quase 30% em relação à libra. Desde então o euro tem recuperado e a libra tem oscilado mas não piorando a sua performance em relação ao dólar.
Já a taxa de câmbio entre do euro face à libra tem apresentado uma tendência mais uniforme desde o início do ano, com vantagem para a divisa da Zona Euro. Desde o início do ano, o euro valorizou mais de 30%, tendo o mínimo coincidido com a cotação no início do ano e o máximo com a cotação actual. Ainda assim, é possível visualizar uma valorização acentuada do euro face à Libra desde o final de Outubro. Se até então o Euro tinha valorizado 8%, a partir daí acumulou mais de 20% até à cotação actual.
Para o próximo ano, as perspectivas sobre os dados económicos apontam para uma eventual queda do dólar, já que as notícias actuais têm mostrado que os analistas esperaram um aumento do número de falências nos EUA. Howard Davidowitz, presidente da consultora de retalho e banca de investimento Davidowitz & Associates, aponta as cadeias Sears, Talbots e AnnTaylor Stores como aquelas cujos resultados terão sido inferiores ao esperado.
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