Desde o início do ano, o PSI 20 já perdeu cerca de 51% do seu valor. Isto significa que as 20 acções que compõe o índice português, em média devidamente ponderada (ver gráfico em baixo com o peso de cada acção do PSI 20), desvalorizaram aquele valor desde o início do ano. Estando numa altura em que é normal fazer o balanço do ano, torna-se interessante analisar diversos rácios financeiros das empresas que integram o PSI 20.
(todos os rácios foram calculados de acordo com os dados do terceiro trimestre do ano)
(todos os rácios foram calculados de acordo com os dados do terceiro trimestre do ano)
O PER (Price Earnings Ratio) relaciona o lucro da empresa com a sua capitalização bolsista, ou seja, diz quantas vezes é que o investidor paga pelos lucros da empresa. Na situação hipotética de ausência de crescimento e caso os lucros estivessem totalmente distribuídos, o PER traduziria o número de anos necessários para que o investidor recuperasse o capital investido. Sob este indicador, a Sonae e a Semapa apresentam-se como os títulos mais atractivos já que possuem os mais baixos valores. Pelo contrário, a Mota-Engil e a Sonaecom são as cotadas com maior PER.
O PBV (Price to Book Value) compara o capital próprio da empresa com a sua capitalização bolsista, isto é, diz-nos quantas vezes o investidor está a pagar pelo valor dos capitais próprios. A análise fundamental diz que valores de PBV baixos traduzem títulos “baratos” e consequentemente atractivos. Aqui, as empresas mais atractivas fazem todas parte do mesmo grupo: Sonae Indústria, Sonaecom e Sonae SGPS. Jerónimo Martins e ZON são as que apresentam o preço mais elevado face ao capital próprio.
O rácio de endividamento, ou Debt-to-Equity, é um indicador financeiro utilizado para medir a vulnerabilidade da empresa. Quanto maior este rácio maior é a vulnerabilidade da empresa. O seu valor é obtido através da relação entre o Passivo e o Capital Próprio da Empresa. Para além dos três bancos cotados (BES, BPI e BCP), a Mota Engil integra o conjunto de quatro empresas com maior rácio de endividamento. No lado oposto, EDP Renováveis, Galp e Sonaecom são as que apresentam melhor rácio de solvabilidade (oposto do rácio de endividamento).
O rácio de autonomia financeira mede a solvabilidade da empresa através do cálculo da proporção de activos que é financiado pelo capital próprio. Quanto maior este rácio, maior a estabilidade financeira da empresa. Por este indicador, os três bancos constituem o lote menos solvível enquanto que a EDP Renováveis e a Sonaecom são as mais atractivas.
O último indicador em análise é o ROE (Return on Equity) e traduz a rendibilidade dos capitais próprios. É utilizado para medir o retorno do capital próprio durante um ano. Este indicador é um dos mais importantes rácios financeiros, senão o mais importante. Quanto maior for este valor, maior é a eficiência de uma empresa gerar lucros a partir do activo líquido. A PT e Jerónimo Martins são as mais eficientes segundo a análise deste indicador enquanto que no lado oposto se encontra a Sonae Indústria e a Galp.
O PBV (Price to Book Value) compara o capital próprio da empresa com a sua capitalização bolsista, isto é, diz-nos quantas vezes o investidor está a pagar pelo valor dos capitais próprios. A análise fundamental diz que valores de PBV baixos traduzem títulos “baratos” e consequentemente atractivos. Aqui, as empresas mais atractivas fazem todas parte do mesmo grupo: Sonae Indústria, Sonaecom e Sonae SGPS. Jerónimo Martins e ZON são as que apresentam o preço mais elevado face ao capital próprio.
O rácio de endividamento, ou Debt-to-Equity, é um indicador financeiro utilizado para medir a vulnerabilidade da empresa. Quanto maior este rácio maior é a vulnerabilidade da empresa. O seu valor é obtido através da relação entre o Passivo e o Capital Próprio da Empresa. Para além dos três bancos cotados (BES, BPI e BCP), a Mota Engil integra o conjunto de quatro empresas com maior rácio de endividamento. No lado oposto, EDP Renováveis, Galp e Sonaecom são as que apresentam melhor rácio de solvabilidade (oposto do rácio de endividamento).
O rácio de autonomia financeira mede a solvabilidade da empresa através do cálculo da proporção de activos que é financiado pelo capital próprio. Quanto maior este rácio, maior a estabilidade financeira da empresa. Por este indicador, os três bancos constituem o lote menos solvível enquanto que a EDP Renováveis e a Sonaecom são as mais atractivas.
O último indicador em análise é o ROE (Return on Equity) e traduz a rendibilidade dos capitais próprios. É utilizado para medir o retorno do capital próprio durante um ano. Este indicador é um dos mais importantes rácios financeiros, senão o mais importante. Quanto maior for este valor, maior é a eficiência de uma empresa gerar lucros a partir do activo líquido. A PT e Jerónimo Martins são as mais eficientes segundo a análise deste indicador enquanto que no lado oposto se encontra a Sonae Indústria e a Galp.
Em baixo uma tabela com todos estes indicadores:
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