Na sessão de ontem, o crude atingiu um mínimo de Abril de 2004 nos 36,98 dólares por barril. Na sessão de hoje, já tocou nos 35,62 dólares. A 11 de Julho deste ano, a cotação da matéria-prima ascendeu aos 148,35 dólares por barril. Em pouco mais de 5 meses, o crude registou uma desvalorização superior a 75% (ver gráfico acima - clique na imagem para aumentar). A quebra deste ano interrompe seis anos de ganhos consecutivos.
Desta forma, a matéria-prima revelou indiferença ao maior corte de produção da OPEP da última década. A OPEP é responsável por 40% do fornecimento mundial de petróleo. A 17 de Dezembro, a organização efectuou um corte de 2,46 milhões de barris por dia, a entrar em vigor a 1 de Janeiro do próximo ano. Apenas um dia antes, a 16 de Dezembro, um dos ministros da organização tinha indicado um corte de 2 milhões de barris por dia. Para além disso, a OPEP tem incentivado os outros países produtores de petróleo não membros a cortarem a produção. A Rússia e o Azerbeijão acederam ao pedido.
O Departamento de Energia norte-americano afirmou a 9 de Dezembro que o consumo vai contrair-se 0,5% para 85,3 milhões de barris por dia. De acordo com as estimativas da OPEP, reveladas seis dias depois, o consumo vai retrair-se 0,2% no próximo ano.
Algumas razões justificativas do máximo histórico de Julho avançadas pelos analistas:
- Aumento do consumo mundial, nomeadamente da China e da Índia cujas taxas de crescimento do PIB do terceiro trimestre apontavam para os 9 e 7,6%, respectivamente;
- Instabilidade do Médio Oriente, nomeadamente no Irão e no Iraque;
- Deficiências do lado da oferta (OPEP);
- Especulação desenfreada.
Por ora, os analistas apelam à diminuição do consumo mundial da matéria-prima por parte das principais regiões económicas do mundo: EUA, Europa e países emergentes - em consequência da grave crise financeira mundial.
O Departamento de Energia norte-americano afirmou a 9 de Dezembro que o consumo vai contrair-se 0,5% para 85,3 milhões de barris por dia. De acordo com as estimativas da OPEP, reveladas seis dias depois, o consumo vai retrair-se 0,2% no próximo ano.
Algumas razões justificativas do máximo histórico de Julho avançadas pelos analistas:
- Aumento do consumo mundial, nomeadamente da China e da Índia cujas taxas de crescimento do PIB do terceiro trimestre apontavam para os 9 e 7,6%, respectivamente;
- Instabilidade do Médio Oriente, nomeadamente no Irão e no Iraque;
- Deficiências do lado da oferta (OPEP);
- Especulação desenfreada.
Por ora, os analistas apelam à diminuição do consumo mundial da matéria-prima por parte das principais regiões económicas do mundo: EUA, Europa e países emergentes - em consequência da grave crise financeira mundial.
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