Os receios quanto a um período prolongado de dificuldades económicas no país justificam a decisão histórica do Fed. Ontem, o Departamento do Comércio revelou que o número de novas casas construídas recuou quase 19% no mês de Novembro em relação ao período homólogo do ano anterior. Esta quebra foi a mais intensa desde Março de 1984.
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Para além disso, um dos principais indicadores de inflação do país, o Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos, recuou 1,7% em Novembro relativamente ao mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados do Departamento do Trabalho norte-americano. Mais uma vez, esta foi a maior quebra desde que o índice começou a ser registado em 1947. Já no mês de Outubro, o indicador tinha revelado uma perda de 1%. O sector da energia foi o que mais contribuiu para esta contracção dos preços. Desde o pico de Julho que os preços do sector caíram 32,4%. Em particular os preços da gasolina desvalorizaram 47% entre o pico de Julho e o mês passado.
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Após o anúncio do Fed, a divisa norte-americana negociou no valor mais dos últimos dois meses face ao euro (ver gráfico abaixo). O dólar fechou a sessão de ontem a cotar nos 0,7138 euros, o valor mais baixo desde 2 de Outubro.
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