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Educação, energia e saúde são as áreas-chave do investimento. O governo norte-americano, que paga a factura energética mais alta do mundo, quer retirar os velhos sistemas de aquecimento dos edifícios, instalar novos sistemas de iluminação (lâmpadas incandescentes), e assim torná-los energeticamente eficientes.
Será contemplado o investimento em estradas e pontes de acordo com o princípio “Use it or Lose it”. Ou seja, se cada estado não actuar rapidamente nestes investimentos perderá o dinheiro disponibilizado pelo governo.
O maior esforço para modernizar os edifícios escolares do país será levado a cabo através da reparação de escolas, da introdução de sistemas energeticamente eficientes e da colocação de novos computadores.
Obama pretende ainda renovar o acesso à informação, generalizando o acesso à banda larga. Os EUA foram os criadores da Internet, mas estão no 15º lugar do ranking mundial no acesso à banda larga. Este objectivo passa também por conectar os hospitais através da Internet e permitir que cada consultório disponha de registos electrónicos.
A adopção deste plano ambicioso, juntamente com as medidas de resgate e apoio ao sector financeiro, provocará um forte agravamento das contas públicas. De acordo com os últimos dados divulgados em Outubro, a dívida pública norte-americana supera os 10 biliões de dólares. O défice orçamental é de 438 mil milhões de dólares, o que representa 3,1% do PIB.
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