
A existência de “
short sellers” resulta em muitas mais vantagens que inconvenientes. Se não fosse possível tomar posições curtas, as situações de euforia na bolsa, seguidas de
crash, seriam ainda mais frequentes. E com maior impacto, já que a possibilidade de investir curto é a primeira barreira que protege o mercado de uma onda especulativa. Por outro lado, os “
short sellers” acrescentam liquidez ao mercado, aumentando o número de investidores dispostos a vender quando os mercados estão em alta e, também, aumentando o número de investidores dispostos a comprar quando os mercados estão em baixa. A volatilidade global tende a baixar. E os custos de transacção também.
Em Portugal, ao contrário de outros países, em particular todos aqueles que possuem mercados financeiros maduros, existe regulamentação que proíbe a utilização destas técnicas de investimento no mercado nacional de acções. Penso que o sistema financeiro português teria a ganhar se esta matéria fosse alvo de nova reflexão.
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