
A Tata Motors é a empresa que tem a seu cargo a construção do automóvel mais barato do mundo, o Nano, que custará cerca de 170o euros. Perante a dimensão das manifestações, o presidente da Tata já admitiu deslocalizar a empresa para evitar que os seus trabalhadores sejam alvo de retaliações.
Duas questões. Primeira: uma boa parte da população indiana vive em extrema pobreza, sobrevivendo quase que exlusivamente da agricultura. Os proveitos económicos a arrecadar com a fábrica serão certamente insuficientes para compensar a miséria da região. Segunda. O objectivo da Tata é "democratizar" a posse do automóvel em regiões mundiais mais desfavorecidas. Mas, numa altura em que a questão ambiental levou muitas empresas do sector a refazerem as suas estratégias, será que o novo Nano será ambientalmente eficiente? É que a empresa pensa colocar no mercado 250 mil unidades por ano.
1 comentário:
Excelente exemplo,este dos indianos.
Na China já há problemas com o excesso de boas terras, que foram subtraídas à agricultura para lá se instalarem fábricas.
No aspecto económico, para os europeus são boas notícias.
Enviar um comentário