Aumentos da taxa de inflação tendem por isso a ser sinónimo de aumento das preocupações e de más notícias para os investidores. Em Junho deste ano, o nível de inflação em Portugal foi de 3.4%, o valor mais elevado dos últimos 2 anos.
Perante este negro cenário, parecem ser poucas as alternativas de investimento com um nível de risco nulo ou muito perto disso. A meu ver as condições macroeconómicas apontam para a utilização de um instrumento relativamente recente e desconhecido para grande parte dos investidores: As obrigações indexadas à inflação. Este tipo de instrumento financeiro tem algumas diferenças face às obrigações convencionais, sendo que a mais distintiva é o facto de remunerar o capital de acordo com a taxa de inflação verificada.
Numa altura em que se agrava a confiança dos consumidores e que aumenta cada vez mais a incerteza nos mercados financeiros, torna-se essencial para os investidores individuais reduzir as mais diversas formas de risco que existam. O risco da inflação não deve ser ignorado e existem hoje instrumentos que permitem fazer uma eficaz gestão do risco investindo totalmente ou parcialmente em obrigações cujos rendimentos estão indexados à taxa de inflação. Desta forma, é possível tirar partido dos aumentos da taxa de inflação.
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