Durante os últimos quatro anos da presidência de Wagoner, a General Motors acumulou perdas superiores a 82 mil milhões de dólares e, recentemente, a empresa perdeu a liderança de vendas mundial para a Toyota. Mesmo assim, e depois de ter sido obrigado a ganhar apenas um dólar por ano, Wagoner recusou abandonar o cargo, a menos que a isso fosse obrigado pela actual administração. Tal como agora aconteceu.
Os títulos da General Motors desvalorizaram 90,4% desde o início da actual crise financeira (ver gráfico abaixo).
O Executivo vai exigir a saída do presidente-executivo da GM há mais de oito anos, Rick Wagoner, que será substituído por Fritz Henderson, que até agora assumiu os cargos de presidente e director de operações da empresa. Para além disso, a construtora será obrigada a alterar a restante constituição do Conselho de Administração e a forçar a sua produção em veículos mais eficientes. À partida, a empresa terá 60 dias para delinear um novo plano de corte nas despesas e de outras alterações importantes.
Por sua vez, para a Chrysler, o Executivo de Obama não exige a saída do presidente-executivo da empresa, Robert Nardelli. Mas a empresa só receberá apoio governamental (6 mil milhões de dólares) se concluir a parceria com a italiana Fiat em 30 dias. Com a parceria, a Chrysler estará apta ao desenvolvimento de carros mais pequenos. A empresa perdeu 8 mil milhões de dólares em 2008.
Fonte: Bloomberg
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