
Obama, na véspera do anúncio do seu plano para reforçar a regulação dos mercados financeiros, mostrou-se confiante que a economia irá recuperar em breve. Contudo, avisou que é necessário um crescimento robusto da maior economia do mundo de modo a conseguir suprir o défice orçamental sem aumentar os impostos aos norte-americanos. Assim, se o crescimento económico foi muito fraco, Obama pondera um eventual aumento de impostos para diminuir o défice.
A taxa de desemprego vai continuar a aumentar do nível actual de 9,4%, máximo de 25 anos, já que os empregadores estão de certa receosos quanto à contracção de novos trabalhadores. Contudo, avisa que a taxa de desemprego constitui um indicador “lagging”, isto é, com algum atraso face ao estado da economia. Os empregadores vão começar a contratar mais trabalhadores e a despedir menos à medida que o estado da economia vai melhorando.
Face à crítica feita sobre o papel crescente do Governo na economia e nos mercados financeiros, Obama considera que Wall Street tem memória curta, já que considera que a falta de regulação e de participação na economia conduziram à actual situação. No entanto, disse também que gostava que o Governo abandonasse a sua participação na economia assim que esta estabilizar.
(Bloomberg)
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