A fabricante automóvel norte-americana General Motors registou prejuízos no valor de 9,78 dólares por acção no primeiro trimestre deste ano. As perdas totais ascenderam a 5,98 mil milhões de dólares, superando as expectativas dos analistas. As receitas caíram 47% para 22,4 mil milhões de dólares porque a empresa produziu menos 903 mil veículos. Um ano antes, a construtora automóvel tinha apurado uma perda de 3,3 mil milhões de dólares.
2004 foi o último ano em que a empresa obteve lucros. Desde essa altura, a empresa acumula prejuízos de 82 mil milhões de dólares. A GM está a manter-se com a ajuda de emergência do governo de 15,4 mil milhões de dólares.
Na semana passada, propôs uma emissão de mais de 60 mil milhões de acções, das quais 89% seriam direccionadas para o Tesouro e para o fundo dos cuidados de saúde dos reformados. Os restantes 10% seriam atribuídos aos detentores de obrigações não garantidas. Por enquanto, a General Motors tem 610,5 milhões de acções emitidas.
Fritz Henderson afirma estar a fazer tudo para salvar a empresa, mas também que a pressão exercida pela nova administração de Obama para que se façam cortes drásticos nos custos tem dificultado a tarefa.
A General Motors tem menos de um mês (até ao dia 1 de Junho) para apresentar ao governo norte-americano que tem um plano de reestruturação mais profundo e garantir a viabilidade económico-financeira da empresa. Só assim poderá continuar a receber fundos do governo. Caso contrário terá de avançar com o processo de falência.
Desde o rebentar da crise financeira mundial, os títulos da General Motors desvalorizaram 95,6%. A perda anual ascende a 48,1%. (ver gráfico abaixo).
2004 foi o último ano em que a empresa obteve lucros. Desde essa altura, a empresa acumula prejuízos de 82 mil milhões de dólares. A GM está a manter-se com a ajuda de emergência do governo de 15,4 mil milhões de dólares.
Na semana passada, propôs uma emissão de mais de 60 mil milhões de acções, das quais 89% seriam direccionadas para o Tesouro e para o fundo dos cuidados de saúde dos reformados. Os restantes 10% seriam atribuídos aos detentores de obrigações não garantidas. Por enquanto, a General Motors tem 610,5 milhões de acções emitidas.
Fritz Henderson afirma estar a fazer tudo para salvar a empresa, mas também que a pressão exercida pela nova administração de Obama para que se façam cortes drásticos nos custos tem dificultado a tarefa.
A General Motors tem menos de um mês (até ao dia 1 de Junho) para apresentar ao governo norte-americano que tem um plano de reestruturação mais profundo e garantir a viabilidade económico-financeira da empresa. Só assim poderá continuar a receber fundos do governo. Caso contrário terá de avançar com o processo de falência.
Desde o rebentar da crise financeira mundial, os títulos da General Motors desvalorizaram 95,6%. A perda anual ascende a 48,1%. (ver gráfico abaixo).
Por esta altura, a General Motors é a cotada com menor valor entre as 30 empresas cotadas no índice Dow Jones, representando apenas 0,2% do índice. O Citigroup, que também negoceia abaixo dos 10 dólares, acompanha a GM no grupo das menos valiosas no índice. Pelo contrário, a IBM representa 9,7% do Dow Jones.
Fonte: Bloomberg e Imprensa Nacional
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