No artigo intitulado “The Age of Prosperity Is Over”, Arthur B. Laffer compara o comportamento dos mercados numa economia livre com o dos bancos e dos indivíduos que adquirem as suas habitações por meio de empréstimos. Ou seja, tal como no mercado, as boas decisões devem ser recompensadas (com lucros) e as más decisões devem ser punidas (com prejuízos).
Apesar do contribuinte não se regozijar com a queda dos preços das habitações e a incapacidade de pagamento dos que contraíram os empréstimos, também em nada contribuiu para a situação, afirma Laffer. Até porque, se a situação se tivesse invertido, isto é, se o valor das casas se apreciasse e os bancos estivessem folgados nunca iriam partilhar os seus lucros com os contribuintes. Por isso, “a descida dos preços das casas e as suas consequências são, pura e simplesmente, um sinal para o mercado parar a construção em demasia”.
O principal problema é que o papel de governo não é criar, mas antes redistribuir. Por isso, de cada vez que concede um plano de salvamento de 100 mil milhões de dólares, o governo precisa de obter 130 mil milhões de dólares em impostos. Laffer apresenta os 30 mil milhões de dólares como o custo do envolvimento do governo no processo. Por isso, o autor não tem dúvidas de que a era da prosperidade terminou para os americanos. Acrescenta que há 14 meses atrás, o défice estimado para o ano fiscal de 2008 se situava nos 0,6% do PIB. Agora, depois da injecção de capital nas instituições financeiras e do plano fiscal de Março, o défice projectado ronda os 3,2% do PIB.
Laffer conclui que existe um erro económico, e não político, na actuação dos governantes. Atribuir somas de capital avultadas àqueles que falharam nas suas decisões e retirá-lo aos contribuintes não vai incrementar o emprego, o aumento de salários e a produtividade. Portanto, não vai estimular a economia.
Apesar do contribuinte não se regozijar com a queda dos preços das habitações e a incapacidade de pagamento dos que contraíram os empréstimos, também em nada contribuiu para a situação, afirma Laffer. Até porque, se a situação se tivesse invertido, isto é, se o valor das casas se apreciasse e os bancos estivessem folgados nunca iriam partilhar os seus lucros com os contribuintes. Por isso, “a descida dos preços das casas e as suas consequências são, pura e simplesmente, um sinal para o mercado parar a construção em demasia”.
O principal problema é que o papel de governo não é criar, mas antes redistribuir. Por isso, de cada vez que concede um plano de salvamento de 100 mil milhões de dólares, o governo precisa de obter 130 mil milhões de dólares em impostos. Laffer apresenta os 30 mil milhões de dólares como o custo do envolvimento do governo no processo. Por isso, o autor não tem dúvidas de que a era da prosperidade terminou para os americanos. Acrescenta que há 14 meses atrás, o défice estimado para o ano fiscal de 2008 se situava nos 0,6% do PIB. Agora, depois da injecção de capital nas instituições financeiras e do plano fiscal de Março, o défice projectado ronda os 3,2% do PIB.
Laffer conclui que existe um erro económico, e não político, na actuação dos governantes. Atribuir somas de capital avultadas àqueles que falharam nas suas decisões e retirá-lo aos contribuintes não vai incrementar o emprego, o aumento de salários e a produtividade. Portanto, não vai estimular a economia.
Sem comentários:
Enviar um comentário