A China, o país com maior contribuição para o crescimento mundial, aprovou um plano de 586 mil milhões de dólares para estimular a sua economia, o que levou ao encerramento em alta dos índices asiáticos, do petróleo e dos metais preciosos. Este montante representa cerca de 22% do PIB da China e cerca de 80% da despesa pública do último ano.De acordo com o Conselho de Estado do país, a China necessita de um rápido investimento no sector da construção de casas e infra-estruturas até 2010, e de uma política monetária relativamente flexível.
De acordo com Xing Ziqiang, economista na China International Capital, esta despesa extra pode impulsionar o crescimento do PIB chinês em 2 pontos percentuais durante o próximo ano. Antes do anúncio do plano, a UBS e o Credit Suisse, estimaram que o crescimento não deveria superar os 7.5%.
Neste pacote de medidas está incluído o investimento de 14.65 mil milhões de dólares no mercado de arrendamento de baixo valor, infra-estruturas nas zonas rurais, estradas, linhas ferroviárias e aeroportos. Por outro lado, o eventual investimento feito pelos governos locais e pelas empresas pode levar este montante a ascender para quase 60 mil milhões de dólares.
O governo chinês vai ainda permitir que as empresas efectuem deduções fiscais na compra de activos fixos, como a maquinaria, de modo a estimular o investimento empresarial. Aqui, as empresas poderão reduzir os seus custos em cerca de 17.5 mil milhões de dólares. Por outro lado, vai aumentar ainda os subsídios aos agricultores, assim como às famílias de baixo rendimento. Terminou ainda com as cotas de empréstimo, que limitavam os montantes de empréstimo por parte dos bancos, de modo a ajudar os pequenos negócios.
Com esta nótícia, o preço do cobre valorizou mais de 7% e segue agora a negociar um pouco abaixo deste valor. O Nikkei e o Hang Seng encerraram a sessão a ganhar 5.81% e 3.52%, respectivamente e os índices europeus seguem com ganhos entre os 2% e os 3%.
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